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Macron tomou posse como Presidente da França

Numa cerimónia marcada para as 10 horas de Paris, mesma hora de Maputo, no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, Emmanuel Macron tomou posse, hoje, como Presidente da República de França. No discurso de investidura, o novo presidente afirmou que os franceses elegeram o espírito da esperança e da conquista, e sublinha que o mundo e a Europa nunca precisaram tanto de uma França forte e segura do seu destino, como agora.

Macron quer devolver a confiança aos franceses, a quem disse que o país não está em declínio e prometeu não ceder em nenhum dos compromissos que assumiu na campanha, escreve a imprensa internacional.

Num discurso com frases fortes sobre o futuro o novo presidente, que fará a sua primeira viagem oficial esta segunda-feira à Alemanha, para se reunir com Angela Merkel, deixou mensagens para dentro e para fora do país.

O trabalho será libertado, as empresas apoiadas, os franceses e as francesas vão estar mais protegidos. Aquilo que fez da França um país onde se pode viver sem medo será fortalecido. A Europa de que precisamos será refundada e relançada. As nossas instituições devem reencontrar a eficácia. A França só será um modelo para o mundo se for exigente consigo própria. O mundo inteiro estará atento à palavra da França. Daremos em conjunto o exemplo de um povo que sabe afirmar os seus princípios: a democracia e a República, disse Macron.

Na hora da despedida, o antigo presidente, François Hollande faz um balanço positivo do seu mandato, sublinhando que apesar de todas as crises a França continuou a ser a França, e que está bem melhor do que o país que encontrou em 2012 quando sucedeu a Nikolas Sarkosy. O socialista Hollande termina o mandato como o presidente mais impopular da história de França desde 1979, com 83% de impopularidade.

Aos 39 anos, Emmanuel Macron torna-se o presidente mais jovem da história de França. Candidatou-se como independente, e apostado na renovação da política francesa, foi eleito há uma semana com 66,1% dos votos, derrotando a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, que obteve 33,9%. O novo presidente deverá indicar o seu primeiro-ministro no início desta semana.

 

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