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Macron promete resposta “sem fraqueza, com sangue-frio, determinação e unidade” à Rússia

Foto: Al Arabya

O líder francês, Emmanuel Macron, disse hoje que a Rússia terá uma resposta à altura do ataque que protagonizou à Ucrânia, uma resposta “sem fraqueza, com sangue-frio, determinação e unidade”.

De acordo com a Lusa, o Presidente francês assegurou estar ao lado da Ucrânia e que o acto de Vladimir Putin constitui um atentado contra paz e democracia.

“A França está ao lado da Ucrânia […]. Ao escolher esta guerra, Vladimir Putin decidiu ameaçar da forma mais grave possível a paz que dura na Europa há décadas”, disse Emmanuel Macron, numa comunicação à nação.

Ainda hoje, o Presidente francês vai manter encontros com os países do G7, os mais ricos do mundo, e um encontro extraordinário do Conselho Europeu. Já amanhã, vai reunir-se, por videoconferência, com os líderes da NATO.

Emmanuel Macron, que viu seus esforços diplomáticos para dirimir o conflito entre a Rússia e a Ucrânia caírem por terra, diz estar do lado da Ucrânia e que “vai proteger a soberania e a segurança de todos os parceiros europeus”.

 

“ESTA OPERAÇÃO REPUGNANTE E BÁRBARA DE PUTIN DEVE TERMINAR EM FRACASSO”, DIZ JOHNSON

O Primeiro-Ministro britânico, Boris Johnson, tenciona apoiar a Ucrânia face a invasão da Rússia àquele país europeu. Segundo Johnson, o Reino Unido poderá intervir militarmente, para além de um pacote de sanções económicas que um grupo de países está a preparar.

Para o Primeiro-Ministro britânico diz que é inconcebível que a Rússia esteja a atacar um país soberano, pelo que a invasão russa “deve acabar em fracasso” e que o Reino Unido “não vai olhar para o lado”.

Ainda na sua intervenção, o chefe do Governo Britânico apelou, ainda, à comunidade internacional para que una forças para pôr fim a este ataque. “Nós, e o mundo, não podemos permitir que essa liberdade seja simplesmente extinta. Não podemos e não vamos simplesmente olhar para o lado”.

No leque das sanções planeadas contra a Rússia, Boris Johnson, avançou que um grupo de países esta a preparar “um pacote massivo de sanções económicas destinadas a abanar gradualmente a economia russa”, defendendo o fim da dependência do petróleo e gás russo.

“A nossa missão é clara. Diplomaticamente, politicamente, economicamente, e, eventualmente, militarmente, esta operação hedionda e bárbara de Vladimir Putin deve terminar em fracasso”, afirmou Boris Johnson.

Apesar de o Governo britânico ter rejeitado a mobilização, para breve, de tropas britânicas para a Ucrânia, um vez que o país não é membro da NATO, já enviou material bélico e promoveu acções de treino dos soldados ucranianos.

E, não só. Segundo escreve a Lusa, o Reino Unido reforçou também a presença com soldados na Polónia e Estónia, no leste da Europa, e mobilizou navios de guerra para o Mar Mediterrâneo e aviões de combate para a base militar no Chipre.

O Primeiro-Ministro britânico disse que “este acto de agressão desenfreada e imprudente é um ataque não apenas à Ucrânia”, mas também “um ataque à democracia e à liberdade, na Europa de Leste e em todo o mundo”.

Ainda ontem, Johnson vai fazer uma declaração no Parlamento, onde deverão ser apresentadas novas sanções económicas à Rússia.

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