Lutero Simango encerrou hoje a sua campanha em Nampula. O candidato presidencial do MDM trabalhou em Murrupula, Alto Molócuè e Milange, onde pediu votos em troca de melhores condições de vida para a população.
Na saída da província de Nampula, Lutero Simango saudou os seus membros, que o aguardavam no distrito de Murrupula.
No local, o pedido de voto foi feito em troca da resolução de problemas que, no seu entender, se arrastam há 49 anos.
“Vamos libertar os funcionários públicos. Para ser director, você não será obrigado a pertencer a um partido. Serão exigidas de si competências. Na minha governação, estou a pensar no jovens. Vou criar oportunidades de emprego, negócio e vida melhor”, prometeu.
Nos hospitais, Simango promete que não faltarão medicamentos.
“A minha mãe, quando for ao hospital, à maternidade, não será exigido dinheiro para ser bem atendida. Eu vou acabar com isso.”
Pediu confiança em si e no seu projecto de governação, para que a vida da população de Murrupula melhore.
“Vocês têm a sorte de viver perto de Malawi. Lá, de tempos em tempos, não há troca de governo? Então, este ano é a nossa vez. Temos de mudar e, para isso, temos de empurrar os vermelhos do poder”.
De Nampula, Simango regressou à província da Zambézia, mas desta vez foi para fazer uma paragem rápida no distrito de alto Molócuè.
Lutero Simango marchou e interagiu com os possíveis eleitores, onde, questionado sobre a diferença entre as suas promessas e a dos outros, disse: “Eu vou privilegiar o povo. Eu quero acabar com a corrupção, o nepotismo. No meu Governo, queremos promover o desenvolvimento da juventude. Vamos baixa as taxas bancárias e dar mais oportunidades às pequenas e médias empresas “.
Ja no comício, Simango condenou o uso de viaturas do Estado na campanha.
“Aquelas viaturas foram dadas para servir à educação, mas estão a fazer campanha. Eu vou acabar com isso.”
As promessas foram sobre melhorar a situação dos hospitais, escola e emprego.
Milange foi o último local escalado por Simango, na segunda visita à Zambézia.
Também marchou e pediu votos.
Contudo, Zambézia era só o caminho para Lutero Simango chegar à província de Tete, através da fronteira com o vizinho Malawi. Assim, o candidato presidencial vai trabalhar, a partir desta quarta-feira na província de Tete.