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Luísa Diogo sugere que investidores transformem falta de capitais em oportunidade de negócio

A antiga Primeira-Ministra, Luísa Diogo, foi uma das integrantes do primeiro painel da 12ª Cimeira de Negócios EUA-África, evento a decorrer no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo.  

Centrando a sua intervenção no tema “Promovendo uma parceria resiliente e sustentável entre EUA e África”, Luísa Diogo afirmou que no continente ainda não há capitalistas, devido à falta de capitais. No entanto, os investidores não se devem deixar embalar por tal situação. Pelo contrário, a antiga Primeira-Ministra defende que a falta de capital pode ser transformada em oportunidade de negócio, o que depende de criatividade e inovação.

Mesmo com falta de capitais, Diogo considera que os africanos estão a preparar-se de modo que o desenvolvimento económico seja certo, apostando na abertura de mercado, na legislação e na liberalização. Agora, adiantou a antiga Primeira-Ministra, o desafio consiste na transformação, construção de infra-estruturas e investimento na conectividade entre África e o mundo.

Na percepção de Luísa Diogo, Estados Unidos tem uma experiência destacada no sector de investimentos em infra-estruturuas pelos privados. Logo, os empresários devem, nesta cimeira, apreender os conhecimentos a esse nível. Nisso, Estados Unidos também tem um papel a desempenhar: o de abrir e apoiar linhas de crédito que atraiam investidores para África. Com efeito, todos estes passos devem ser consolidados com a manutenção de um ambiente de negócio favorável e formação de africanos que possam tomar decisões correctas.

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