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Livro infantil longe do alcance de muitas crianças no país

Foto: O País

O acesso ao livro infantil está vedado a muitas crianças devido à falta de bibliotecas. Entretanto, o vice-ministro da Cultura e Turismo diz que é preciso reforçar as livrarias públicas e baixar o custo do livro.

Momentos de estímulos e conexão com o livro infantil ainda não despertaram muitas crianças, pelo facto de muitas bibliotecas estarem centralizadas na Cidade de Maputo, existindo poucas nas províncias. “Isso dificulta o acesso a estes livros”, disse o vice-ministro da Cultura e Turismo.   

Fredson Bacar diz ainda que o acesso ao livro infantil sofre condicionamento devido ao elevado custo e, por isso, “a maior aposta do Governo tem sido reforçar as bibliotecas públicas provinciais e criação de caravanas móveis para expandir o hábito de leitura”.

Por sua vez, a escritora Joana Carneiro diz que as famílias moçambicanas não têm a cultura de ler livros para as crianças, apontando aos pais e encarregados de educação que, segundo a escritora, deixam facilmente seus filhos assistirem televisão do que sentar para ler um livro.

Sob o lema “Meu livro, meu melhor amigo”, o Instituto Nacional das Indústrias Criativas reuniu, este sábado, crianças de algumas escolas primárias para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil.

Segundo o Director-geral do INICC, Ivan Bonde, a importância deste momento é criar o gosto pela leitura nas crianças.

Já na cidade da Beira, foi lançada a quinta edição do Festival do Livro Infantil promovido pela Kulemba, o que também coincidiu com o lançamento de três concursos: de contos, de declamação de poesia e de ilustração para crianças e adolescentes.

O Festival do Livro Infantil da Kulemba vai realizar-se no mês da criança, entre 13 e 17 de Junho.

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