A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) defende que a nova Lei de Comunicação Social deve alargar os limites do capital social estrangeiro nas empresas de media no país. A ideia foi manifestada durante uma visita ao Grupo SOICO.
Com o objectivo de buscar elementos para a contribuição do sector privado na melhoria da proposta de Lei da Comunicação Social, os membros da CTA visitaram, esta quarta-feira, as instalações do Grupo SOICO.
“A lei actual veda para que não haja mais do que 20% de investidores estrangeiros. Entretanto, é preciso ver na Lei da Comunicação Social se pelo menos podemos aumentar para cerca de 49%”, defende Agostinho Vuma, Presidente da CTA.
Vuma mostrou-se impressionado com trabalho que é desenvolvido pelo Grupo SOICO. “Vimos aqui aquilo que foi o esforço do Grupo em trazer um investimento cada vez mais robusto e mostrar que o investimento na televisão é uma super-indústria.”
Um reconhecimento que, para o PCA do Grupo SOICO, representa a valorização do trabalho em curso. “É sempre importante para nós quando somos visitados pelas instituições e, neste momento, foi a direcção da Confederação das Associações Económicas de Moçambique que quis conhecer a nossa empresa e a nossa realidade”, diz Daniel David.
A Lei da Comunicação Social está na fase de melhoria depois do seu debate ter sido adiado pela Assembleia da República.