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Líderes da CEDEAO falham sanções contra golpistas

Os líderes da África Ocidental falharam um acordo sobre sanções contra os regimes golpistas no Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, e voltam a reunir-se no dia 3 de Julho na capital do Gana.

A África Ocidental foi palco de sucessivos golpes de Estado militares em menos de dois anos. O primeiro ocorreu no Mali, em 18 de Agosto de 2020, e foi repudiado pela comunidade internacional.

Os líderes dos Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental reuniram-se com objectivo endurecer as sanções contra os países liderados forçosamente por militares, que recusam entregar o poder aos governos civis eleitos.

Na reunião que decorre a porta fechada, os governantes tentaram decidir o que fazer em relação às duras medidas impostas ao Mali para travar o plano dos militares, que visa estabelecer um período de cinco anos para a transição à democracia.

Entretanto, os chefes de Estado não chegaram a nenhum acordo em relação ao Mali e adiaram decisões sobre punições aos países liderados pelos golpistas para dia 3 de Julho próximo.

Em todos os casos, as juntas militares, excepto do Malí, prometeram transições para o poder civil em prazos não especificados.

Desde 2020, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, alarmada com o risco de contágio na região, multiplicou cimeiras e pressões para acelerar o regresso dos civis à liderança destes países.

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