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Guiné-Conacri: Líder da junta militar nega crise e afasta intervenção da CEDEAO

Foto: DW

Em entrevista, Mamady Doumbouya, que se proclamou Presidente de transição da Guiné-Conacri, assegurou que o país é capaz de resolver os seus problemas sozinho e promete que Alpha Condé terá “tratamento digno”.

Numa entrevista divulgada no domingo à noite pela televisão nacional, Doumbouya, que se proclamou Presidente de transição em 01 de Outubro , um mês após derrubar o Presidente Alpha Condé num golpe de Estado, evitou pronunciar-se sobre quanto tempo será necessário até que os civis possam regressar ao poder e defendeu-se das acusações de que está a levar a cabo uma “purga” nos serviços do Estado.

A CEDEAO, confrontada com um terceiro golpe de Estado num ano, após o golpe no Mali, suspendeu a Guiné-Conacri das suas instituições e sancionou individualmente os membros da junta, escreve a DW.

A organização exige a realização de eleições num prazo máximo de seis meses, assim como a libertação do ex-presidente, detido num lugar secreto.

Na sua primeira entrevista longa com um órgão de comunicação social, Doumbouya exprime a sua oposição à recente nomeação de um enviado especial da CEDEAO para o seu país, bem como ao prazo estabelecido pela organização.

“Penso que somos suficientemente inteligentes para resolvermos os nossos problemas entre nós. Não é um país que esteja em crise, é um país que está na fase de tomar o destino nas suas próprias mãos. Queremos simplesmente resolver os nossos problemas internamente”, disse.

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