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Licenças para captura de camarão e caranguejo geram 200 milhões de meticais

Cerca de 200 milhões de meticais foram gerados durante o primeiro semestre de 2021, através do licenciamento para captura de camarão e caranguejo, um desempenho avaliado em 56 por cento.

Segundo o director-geral Adjunto da Administração Nacional de Pescas, Cassamo Júnior, neste desempenho, o destaque vai para o licenciamento dos operadores de pesca industrial, cujas receitas foram de 155 milhões de meticais, cerca de 61 por cento.

No sector semi-industrial, as receitas foram de 37 milhões, enquanto no artesanal, a cifra foi de 1 milhão de meticais, o que corresponde a 57 e 8 por cento, respectivamente.

Em termos de captura do produto, o camarão registou um crescimento de 1340, em 2020, para 1518 no período em análise.

Esta espécie teve, igualmente, um incremento de 38 por cento de rendimento médio diário.

Para além do camarão, o caranguejo teve um desempenho positivo, tendo já sido capturadas cerca de 850 toneladas no período em referência.

Os números são positivos, mas ainda persistem, no país, desafios para uma pesca sustentável

“Precisamos de continuar a trabalhar para melhorarmos o cumprimento das medidas de gestão e para que possamos ter rapidamente melhores resultados”, disse Cassamo Júnior.

“Igualmente, é necessário melhorar a informação estatística, desenvolver estudos, com vista a tomar medidas de gestão acertadas, sobretudo no que diz respeito à fiscalização”.

Estes são apenas resultados preliminares. No presente ano, o país espera arrecadar, no geral, cerca de 420 milhões da actividade pesqueira, dos quais 344 milhões são do licenciamento pela captura do camarão e caranguejo.

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