A Fundação Fernando Leite Couto inaugura, no dia 9, a exposição “500 anos do sorriso de Mona Lisa”, que faz parte de um conjunto de actividades de celebração da obra de Leonardo da Vinci, um dos maiores autores ligados à arte e ao conhecimento.
A abertura da exposição vai acontecer às 18h, com jovens artistas multifacetados, como Luís Santos, Aderson Luís, Sérgio Macaite, Rolf Alafo e Egídio Leonardo, tendo como curadoras Sara Carneiro e Yolanda Couto.
Segundo Fernando Amado Couto, Administrador daquela fundação, citado na nota sobre o evento, “iniciativas de muito maior relevo aconteceram e continuam a acontecer em diversas cidades do mundo. E fazemo-lo, não só como reconhecimento de uma figura considerada como um dos maiores génios da história da humanidade, mas também como forma de dar a conhecer ao público alguns aspectos da sua incomensurável obra. Dentro das limitações e capacidades humanas e financeiras desta instituição, realizamos uma exposição alusiva à sua vida e obra. Convidamos alguns artistas moçambicanos a expor alguns trabalhos enquadrados nesta temática, como forma de afirmação do valor universal da cultura”.
As actividades deste mês, realça a organização, ultrapassam as telas, assumindo o carácter de performance a ser apresentada no dia 25. “Rascunhos” é uma performance que está nesse momento em construção numa residência artística que tem Rogério Manjate como encenador, Domingos Bié e Sufaida Moyane na interpretação. Não obstante, duas oficinas de desenho serão orientadas, uma por Luís Santos e outra por Sara Carneiro, remetendo os participantes às técnicas usadas no Renascimento e por Leonardo da Vinci.
À volta da célebre obra “Mona Lisa”, uma oficina de poesia será orientada por Celso Muianga e um de prosa estará a cargo do escritor Pedro Pereira Lopes, com o nome “Na pele de Da Vinci”. No dia 23, uma Tertúlia à volta do Renascimento e de Leonardo da Vinci irá juntar o arquitecto Júlio Carrilho e o escritor António Cabrita, que serão conduzidos por Sara Carneiro.