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Moçambique busca mais resiliência a eventos climáticos extremos

O Presidente da República lançou, ontem, na capital do país, o Roteiro Nacional da Iniciativa de Aviso Prévio para todos e o mecanismo de financiamento de observações sistemáticas.Cerca de 60% da população moçambicana vive em zonas costeiras ou baixas, o que a torna vulnerável a eventos climáticos extremos. Por isso, foram lançadas, esta quarta-feira, iniciativas para melhorar o aviso prévio. Espera-se, com o instrumento, reduzir danos e evitar mortes causadas pelos eventos extremos da natureza, como ciclones, cheias e inundações.

Na ocasião, o Presidente da República fez saber que Moçambique se torna o primeiro país da SADC a receber financiamento das Nações Unidas relativo ao mecanismo de financiamento de observação sistemática.

“Importa realçar que a implementação do roteiro nacional que hoje lançamos exige colaboração, e eu ouvi essa palavra aqui, a colaboração de todos e o engajamento de todas as instituições intervenientes nesta matéria. As Nações Unidas têm muitas preocupações e têm muitos países. É só ver o PNUD: estamos com deslocados no Norte e ajudam com a alimentação. Então, se no meio dos 15 países somos os primeiros a ter o bolo, é razão para se ver que há algum trabalho a ser feito no nosso país.”

Para as referidas acções, a ONU tem disponíveis 7,4 milhões de dólares norte-americanos.

No que toca a Moçambique, em particular, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, que tutela a área da meteorologia, fala do roteiro de instalação de radares.

“Esperamos que, até 2027, possamos montar os restantes quatro radares, garantindo, assim, a cobertura de todo o país em 100%.”

O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres e as Nações Unidas consideram necessária a busca contínua de financiamento para dotar o país de capacidade de aviso prévio para evitar e reduzir danos.

O programa surge em resposta ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, para que todas as pessoas no mundo tenham acesso a aviso prévio até ao ano de 2027.

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