Moçambique regista, anualmente, uma perda de pouco mais de 20% dos produtos agrícolas no período pós-colheita. Um dos factores que contribui para este desperdício é a falta de técnicas que permitam melhor conservação das mercadorias.
Outro factor que constitui um problema para o país é a baixa disponibilidade de água sobretudo na zona sul. É tendo em conta esta realidade que a segunda edição do Concurso Nacional de Inovações para o Desenvolvimento Comunitário realiza-se sob a temática tecnologias de gestão pós colheita e uso sustentável da água.
“As duas situações a que acabamos de nos referir sobre as perdas pós colheita e a escassez de água em quantidade e qualidade suficiente, levam-nos a pensar na necessidade de identificar formas alternativas de fazer face aos desafios que nos são impostos” afirmou Jorge Nhambiu, ministro da Ciência e Tecnologia, para depois acrescentar que acredita na capacidade dos moçambicanos de apresentar soluções inovadoras e apropriadas para a melhoria das condições de vida das comunidades.
E por acreditar que a iniciativa vai ajudar as comunidades que os parceiros, como a Mozal e a Oxfam vão continuar a iniciativa. “A Mozal vai continuar a participar directamente nos programas com a equipa do Ministério da Ciência e Tecnologia para que este produto que nós estamos a criar possa durar muito tempo”, reafirmou o compromisso, Mateus Mosse, representante da Mozal e a Oxfam segue a mesma linhagem, destacando o facto de estar ansioso pelos resultados do concurso e “reitera o seu comprometimento com as instituições do Governo no âmbito do combate à pobreza e a nossa disponibilidade em colaborar com o Ministério da Ciência e Tecnologia.
A submissão de propostas para participar do concurso começa esta segunda-feira e termina a 16 de Julho.
