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LAM vai despedir 80 trabalhadores

No âmbito da reestruturação e recuperação da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), 80 funcionários considerados excedentes, estão no processo de desvinculação contratual com a empresa.

A informação foi tornada pública pelo ministro dos Transportes e Logística, nesta quinta-feira, durante a sessão parlamentar de perguntas ao Governo.

João Matlombe explica que a acção vai ajudar a empresa a conter as despesas consideradas desnecessárias e direccionar a outras prioridades. Mas há mais acções, uma vez que os colaboradores mantidos serão realocados:

“Encerramento de lojas desnecessárias, terceirização de serviços de atendimento e outros, introdução de um sistema integrado de contabilidade, revisão e reestruturação das participações da LAM em várias empresas, incluindo encerramento ou saída em participações não estratégicas”, explica João Matlombe.

O ministro assegura que “todas as compensações seguem estritamente a Lei do Trabalho, assegurando o pagamento de pré-aviso, indemnização, férias, 13º mês e um mês adicional de compensação, garantindo transparência e dignidade neste processo”.

Questionado sobre os custos considerados altos das passagens áreas, o governante explicou nos seguintes termos que “as actuais tarifas reflectem uma estrutura de custos ainda elevada, condicionada por excesso de pessoal, custos altos de leasing e dependência da importação de combustível (JET A-1).

O Governo está a racionalizar custos, optimizar rotas e renovar a frota, com o objectivo de tornar as tarifas progressivamente mais acessíveis, sem comprometer a sustentabilidade da empresa”.

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