O comandante de voo da LAM, Bento Pacho, encerrou, no domingo, a sua carreira de piloto de aviação comercial, precisamente no dia da celebração do seu 65º aniversário de vida.
O seu último voo no Boeing 737-700, que fazia o trajecto Pemba-Maputo, tocou a pista do Aeroporto Internacional de Mavalane, pelas 16:09 horas.
A derradeira aterragem do Comandante Pacho foi celebrado com a habitual festa de ocasião, que inclui a cerimónia de jacto de água, protagonizado pelo Corpo de Salvação Pública dos Aeroportos de Maputo.
Com uma carreira que iniciou na Força Aérea, em 1976, o Comandante Pacho abandona a aviação comercial com um total de 28.340 horas de voo, das quais 26.516 foram alcançadas na LAM e as restantes na Força Aérea de Moçambique, indica informações oficiais.
A administração da LAM destacou os feitos do Comandante Pacho, salientando o legado que deixa na companhia de bandeira.
“A saída do comandante Pacho não nos inquieta, pois ele deixa um legado importante na companhia, na qual ensinou vários colegas também a voar ao longo de 43 anos de carreira”, disse, no seu discurso de ocasião, João Pó Jorge, Director-geral da LAM.
Para Bento Pacho, o momento representa uma mistura de alegria e tristeza, uma vez que deixa de fazer do que gosta, devido à idade.
“Ainda tenho forças para voar, mas continuarei a trabalhar noutros campos da aviação. Agradeço à Nação moçambicana, que me deu o privilégio de voar dentro dela, aos meus pais, instrutores nacionais e estrangeiros, à LAM e à minha família, que suportou ficar sozinha enquanto eu viajava”, frisou.
Segundo dados oficiais, como piloto, Bento Pacho fez parte de tripulações das aeronaves Boeing 737-200, Boeing 737-300, Fokker 100, Embraer 190, Boeing 737-500 e Boeing 737-700, nas quais chegou à categoria de Comandante, para além do McDonnell Douglas DC10, no qual foi Co-Piloto e Engenheiro de Voo.
