Desde 28 de Fevereiro, Júlio Silva é, oficialmente, membro da Academia Internacional da União Cultural. Assim, o cineasta vai colaborar com aquela instituição na qualidade de Académico Correspondente na cidade de Maputo.
Júlio Silva foi investido pelo Presidente da Academia Internacional da União Cultural, Luiz António Cardoso, quem espera que o cineasta moçambicano contribua com o seu trabalho para a promoção da cultura, da filantropia, da paz e harmonia.
Reagindo à distinção internacional, Júlio Silva afirmou que se trata de um reconhecimento ao trabalho de investigação cultural realizado durante 20 anos, sobretudo em zonas rurais do país. E por ser uma instituição com sede na cidade de Taubaté, no Brasil, fazer parte da Academia Internacional da União Cultural, acredita o cineasta, vai abrir portas para que aquele e outros países da região possam conhecer a diversidade cultural de Moçambique. Por isso, confessou Júlio Silva: “sinto-me um ser humano feliz , mas ainda não realizado, pois desejo muito aprofundar as minhas pesquisas nas áreas da Etnomusicologia e Antropologia em Moçambique e divulgar internacionalmente”.
A Academia Internacional da União Cultural é uma instituição inspirada nos mesmos conceitos do Movimento União Cultural, comportando associados efectivos e correspondentes, sem número restrito de académicos ocupantes. Tem como objectivos a união dos diversos ramos da actividade humana, sejam profissionais, artísticos, culturais, filosóficos, e a troca de informações culturais, tradições, informações gerais, entre pessoas de diversas localidades, de culturas distintas.
A posse de Júlio Silva para membro da Academia Internacional da União Cultural acontece depois de, recentemente, o cineasta ter sido confiado as responsabilidades de pesquisador do Laboratório Folclore e Etnomusicologia do Departamento de Musicologia e a de membro do conselho editorial da revista científica russa “Mariinskaya Academy”.