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Julgamento do caso LAM adiado para data por anunciar

O Julgamento do caso de corrupção nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que tem como réus António Pinto e Hélder Fumo, bem como a gestora da Mozambique Executive, Sheila temporário, foi adiado. Em causa esteve a ausência do reu Hélder Fumo, que não goza de boa saúde.

Estava tudo aposto para o julgamento do caso de corrupção nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), envolvendo António Pinto, antigo Presidente da Comissão Executiva, Hélder Fumo, antigo director financeiro da companhia aérea e Sheila Temporário, da agência de marketing Executive Mozambique.

Até as 10H00, tempo para o qual estava previsto o início do julgamento, jornalistas, familiares dos arguidos, e declarantes estavam posicionados no átrio do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), para acompanhar a sessão, mas a falta de corrente de energia que há quase duas semanas apoquenta a zona baixa da cidade de Maputo, atrasou com o início, visto que o TJCM não tem fonte alternativa para casos de cortes de energia.  

Contudo, passada uma hora e meia, a corrente foi restabelecida. O colectivo de juízes do TJCM, encabeçados por Rui Davane, magistrados do Ministério Público (MP), os arguidos Sheila Temporário e António Pinto, entravam na sala da 8ª secção, devido a da 7ª ter sido considerada pequena para acolher tanta gente que pretendia participar da sessão inaugural do julgamento.

Entretanto, Faltava Hélder Fumo, antigo director financeiro da LAM, que por motivo de doença não compareceu ao TJCM. Uma ausência que foi apresentada como questão prévia pela sua defesa que pediu o adiamento da sessão.

Apesar da contestação do MP, o juiz da causa aprovou o adiamento do início de julgamento para uma data ainda por marcar.

Ainda nas questões prévias, a defesa pediu ao tribunal que os arguidos Hélder Fumo e Sheila Temporário respondessem ao processo em liberdade sob termo de residência, algo que o juiz da causa irá analisar.

Os antigos gestores da LAM são acusados de desvio de mais de 50 milhões de meticais num esquema que envolve a Executive Moçambique, a empresa que tinha um contrato de gestão de marketing com a companhia de bandeira.

 

 

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