Um jovem está a contas com a polícia, na cidade de Chimoio, província de Manica, indiciado de ter matado a sua própria mãe. O indiciado diz estar arrependido de ter cometido o crime, revelando que vivia em constantes discussões com a finada até chegar a ponto de a espancar até à morte.
O indiciado diz, ainda, que perdeu emprego e teria sido um amigo quem montou o esquema, por via de magia negra. A mãe defendia o tal amigo, por isso, justifica, a espancou até à morte.
A neta da malograda, Júlia Martinho, mostrou-se estupefacta com o crime hediondo e disse não perceber os motivos que terão motivado o mesmo.
Segundo Martinho, o indiciado sofre de perturbações mentais, tendo avançado que este terá ateado, em Agosto, fogo à sua própria casa.
“Não sei o que realmente terá acontecido com a minha avó. Eu estava em minha casa e recebi informações sobre a morte dela. Telefonaram-me à noite. Fui para lá e contaram-me que foi agredida até à morte pelo seu filho”, contou Júlia Martinho.
A polícia diz que encontrou a vítima em vida e que a mesma veio a perder a vida no leito hospitalar.
“Devemos a denúncia. Fomos ao terreno e detivemos o jovem. Decorrem trabalhos para averiguar as principais causas desta morte”, frisou a oficial de imprensa no comando provincial da PRM, em Manica, Eunice Faustino.
Segundo Eunice Faustino, “estamos perante um crime de ofensas corporais. Foi instaurado um processo-crime e o indiciado será levado à barra da justiça. Sobre a situação de sua saúde, porque os familiares dizem que o indiciado sofre de alguma perturbação mental, é parte da investigação e os resultados médicos poderão trazer a verdade dos factos”.
Eunice Faustino apela à população para continuar a trabalhar com a polícia no combate à criminalidade.
A denúncia, segundo a oficial de imprensa, é a melhor estratégia para prevenir mal. Eunice Faustino aconselha a população a não enveredar pela violência como forma de resolver qualquer briga dentro ou fora da família.
“Isso mostra que a violência não é a melhor forma para resolvermos qualquer problema. Devemos recorrer ao diálogo ou mesmo às instituições vocacionadas para a resolução de conflitos e evitarmos o cometimento de crime”, acrescentou Eunice Faustino.