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Isaura Nyusi defende promoção da paz nas famílias e comunidades de Moçambique

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A Primeira da República, Isaura Nyusi, saudou as mulheres africanas, em particular as moçambicanas, pela passagem do 31 de Julho, Dia da Mulher Africana, que este ano tem como lema: “Reunir a sabedoria e a força das mulheres para a construção da paz e acelerar a implementação da Área de Livre Comércio Continental Africana”.

Para Isaura Nyusi, este lema reconhece as capacidades das mulheres que, com o seu saber, contribuem para o desenvolvimento do continente e está alinhado com as prioridades do Governo de Moçambique de promover a participação da mulher nas esferas política, económica, social e cultural do país.

“As mulheres africanas, incluindo as moçambicanas, contribuem para a manutenção da paz e estabilidade, bem como para o desenvolvimento das relações comerciais entre os países, assegurando a disponibilidade de produtos no mercado. Celebramos a criação da Organização Pan-Africana das Mulheres, em 1962, na Conferência Pan-Africana da Mulher realizada em Dar-es-Salam, na Tanzânia, em reconhecimento da contribuição da mulher nos movimentos de libertação de África, no desenvolvimento dos países e do continente,” lê-se no comunicado do Gabinete da Primeira-Dama enviado à nossa Redacção.

Isaura Nyusi reconhece que a mulher africana foi decisiva e determinante nos movimentos nacionalistas de libertação contra a dominação colonial e hoje continua a participar activamente no desenvolvimento dos países africanos, em particular de Moçambique.

Por outro lado, a Primeira-Dama lembrou que, em todo o continente, há mulheres que, por mérito próprio, competência e profissionalismo, se entregam para a causa do bem-estar da África, assumindo papéis de destaque no parlamento, saúde, educação, investigação, justiça, cultura, desporto e no sector empresarial, entre outras áreas.

No seu entender, a celebração do Dia da Mulher Africana centra-se no legado histórico e no contributo que a mulher africana continua a dar para a construção de uma sociedade de paz, solidariedade, ética e de respeito pelos direitos humanos de mulheres e homens de todas as idades.

“No nosso país, orgulha-nos o facto de termos mulheres a presidirem à Assembleia da República, o Conselho Constitucional, o Tribunal Administrativo e a Procuradoria-Geral da República. A nível da Assembleia da República, do universo dos 250 deputados, 107 são mulheres e este ano, atingimos a Paridade de Género no Governo, 50% dos 22 Ministros são mulheres, sendo um dos poucos países do continente a alcançar esta proeza”, disse Isaura Nyusi.

Para a esposa do Presidente da República, estes dados ilustram o compromisso de Moçambique na promoção da igualdade de género e da emancipação da mulher, bem como na implementação do protocolo sobre o género, à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos sobre os direitos das mulheres em África, entre outros instrumentos, sendo que, no seu entender, a luta pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, pelo acesso e participação das mulheres nas diversas esferas da sociedade, está trazendo resultados palpáveis e positivos no país.

“Acreditamos que o caminho é ainda muito longo e sinuoso, estamos seguros de que, com o empenho de todos, particularmente, o envolvimento dos homens, poderemos construir um mundo sem violência e discriminação, onde mulheres possam usufruir dos mesmos direitos e oportunidades. Devemos apostar na promoção da paz, ao nível das nossas famílias e comunidades e solidariedade para com os nossos concidadãos, afectados pela violência, terrorismo e outros fenómenos que interferem no seu bem-estar”, lê-se no documento.

A Primeira-Dama reafirmou o compromisso de reforçar as acções, visando a emancipação da mulher e promoção da igualdade de género, para que as gerações vindouras assumam a responsabilidade pela materialização dos direitos das mulheres.

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