O País – A verdade como notícia

O Presidente da África do Sul diz que os sul-africanos brancos refugiados nos EUA são cobardes. Cyril Ramaphosa acredita que o grupo vai regressar em breve ao país, após ter fugido para Washington, esta semana, alegadamente devido ao racismo.

Um grupo composto por 59 sul-africanos brancos fugiu para os EUA, no início da semana, alegadamente por sofrer perseguição racial no seu país de origem. Já na América, a administração de Trump concedeu-lhes o estatuto de refugiados.

Diante da situação, Donald Trump acusou o governo sul-africano de genocidio. Na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da África do Sul negou que tenha discriminado o grupo chamado Afrikaners ou bôeres.

“Não há perseguição aos sul-africanos brancos afrikaners na África do Sul. Isto comprova-se através de dados estatísticos do nosso país, incluindo pelos relatórios da polícia, que não apoiam a alegação de perseguição de sul-africanos brancos com base na raça”, disse Ronald Lamola, ministro das Relações Exteriores da África do Sul.

Nesta quinta-feira, o Presidente Sul-africano reagiu. Cyril Ramaphosa chamou o grupo de cobarde, incapaz de enfrentar desafios do país e o passado do Aparteid.

“Como sul-africanos, somos resilientes, não fugimos dos nossos problemas. Temos de ficar aqui e resolver os nossos problemas. Quando se foge, é-se cobarde e isso é um ato de cobardia. Posso apostar que eles voltarão em breve, porque não há país como a África do Sul”, afirmou o Presidente sul-africano.

O governo de Trump praticamente fechou as portas para todas as pessoas que fogem da guerra e fome nos seus países, no entanto, abriu excepção para os africanos, o que levantou muitas críticas. Nas próximas semanas, a administração Trump e o Governo de Ramaphosa deverão reunir-se.

O enviado especial das Nações Unidas para o Iémen, Hans Grundberg, expressou nesta terça-feira preocupação com a “escalada perigosa” entre Israel e os rebeldes Huthis, enquanto o exército israelita continua a responder com ataques às ações hostis do grupo iemenita.

Em reunião do Conselho de Segurança da ONU, Grundberg afirmou que “os acontecimentos das últimas semanas são um lembrete claro de que o Iémen está envolvido em tensões regionais mais amplas”. Ele destacou como sinal dessa escalada o ataque realizado em 4 de maio pelo Ansar Allah (denominação oficial dos Huthis) ao aeroporto internacional Ben Gurion, nos arredores de Telavive. Em resposta, Israel bombardeou o aeroporto de Sana e alvos como centrais elétricas e fábricas de cimento, no dia 6 de maio.

A tensão não cessou. Após interceptar mais um míssil disparado pelos Huthis, o exército israelita solicitou hoje a evacuação de três portos sob controle dos rebeldes no Iémen.

Apesar do aumento dos confrontos, Grundberg elogiou o recente acordo de cessar-fogo entre os Huthis e os Estados Unidos, classificando-o como “uma necessária e importante redução da tensão no mar Vermelho”.

Os Huthis têm assumido a autoria de múltiplos ataques com mísseis e drones contra Israel desde o início da guerra em Gaza entre Israel e o Hamas. Alegando solidariedade com os palestinianos, também têm atacado embarcações com ligações a Israel na costa iemenita, especialmente no estratégico mar Vermelho, por onde transita cerca de 12% do comércio global.

Paralelamente, o coordenador humanitário da ONU, Tom Fletcher, alertou para o agravamento da crise humanitária no Iémen, revelando que metade das crianças do país — aproximadamente 2,3 milhões — sofre de subnutrição.

A França expulsou vários funcionários argelinos portadores de passaportes diplomáticos sem visto, em retaliação à recente expulsão de 15 agentes diplomáticos franceses pela Argélia. 

O Ministério das Relações Exteriores francês convocou o encarregado de negócios da Argélia para comunicar a decisão, enfatizando que a França se reserva o direito de tomar medidas adicionais dependendo da evolução da situação, escreve o Africannews.

Essa troca de farpas marca uma deterioração significativa nas relações entre os dois países, historicamente complexas devido ao seu passado colonial. As tensões aumentaram no ano passado, quando o presidente francês Emmanuel Macron expressou apoio ao Marrocos na disputa pelo Saara Ocidental, irritando a Argélia. Embora tenha havido uma breve melhora nas relações após a visita do ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, a Argélia, as expulsões recíprocas reacenderam as tensões.

Barrot afirmou que as relações diplomáticas estão agora “totalmente bloqueadas”. Ele classificou a decisão mais recente da Argélia como “injustificada” e prometeu uma resposta forte e proporcional.

As relações tensas têm implicações significativas, afetando a segurança, o comércio e os laços sociais, visto que cerca de 10% da população francesa tem conexões com a Argélia. A ruptura diplomática ressalta a fragilidade do relacionamento entre as duas nações e os desafios de lidar com sua história e interesses geopolíticos compartilhados.

À medida que a situação se desenvolve, ambos os países enfrentam a tarefa de administrar as consequências dessas expulsões diplomáticas e buscar meios para restaurar o diálogo e a cooperação.

O enviado especial das Nações Unidas para o Iémen, Hans Grundberg, expressou nesta terça-feira preocupação com a “escalada perigosa” entre Israel e os rebeldes Huthis, enquanto o exército israelita continua a responder com ataques às ações hostis do grupo iemenita.

Em reunião do Conselho de Segurança da ONU, Grundberg afirmou que “os acontecimentos das últimas semanas são um lembrete claro de que o Iémen está envolvido em tensões regionais mais amplas”. Ele destacou como sinal dessa escalada o ataque realizado em 4 de maio pelo Ansar Allah (denominação oficial dos Huthis) ao aeroporto internacional Ben Gurion, nos arredores de Telavive. Em resposta, Israel bombardeou o aeroporto de Sana e alvos como centrais elétricas e fábricas de cimento, no dia 6 de maio.

A tensão não cessou. Após interceptar mais um míssil disparado pelos Huthis, o exército israelita solicitou hoje a evacuação de três portos sob controle dos rebeldes no Iémen.

Apesar do aumento dos confrontos, Grundberg elogiou o recente acordo de cessar-fogo entre os Huthis e os Estados Unidos, classificando-o como “uma necessária e importante redução da tensão no mar Vermelho”.

Os Huthis têm assumido a autoria de múltiplos ataques com mísseis e drones contra Israel desde o início da guerra em Gaza entre Israel e o Hamas. Alegando solidariedade com os palestinianos, também têm atacado embarcações com ligações a Israel na costa iemenita, especialmente no estratégico mar Vermelho, por onde transita cerca de 12% do comércio global.

Paralelamente, o coordenador humanitário da ONU, Tom Fletcher, alertou para o agravamento da crise humanitária no Iémen, revelando que metade das crianças do país — aproximadamente 2,3 milhões — sofre de subnutrição.

União Europeia aprovou, hoje, um novo pacote de sanções contra a Rússia, para pressionar o país a assinar um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia. Trata-se de uma decisão que surge numa altura em que a Europa ameaça aumentar sanções.

Com o actual pacote de sanções da União Europeia à Rússia, totalizam agora 17 mecanismos de pressão aplicados àquele país para assinar um acordo de cessar-fogo definitivo na guerra contra a Ucrânia.

De acordo com a agência Lusa, o actual pacote visa enfraquecer Moscovo e o financiamento da guerra. Por sua vez, o Notícias ao Minuto escreve que a Europa poderá aplicar mais sanções se Moscovo não concordar com uma trégua.

O novo pacote de restrições abrange navios da frota fantasma, com os quais o regime russo tentava contornar as restrições ocidentais ao comércio de petróleo. Surgem ainda novas proibições a mais indivíduos e entidades.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, a 24 de Fevereiro de 2022, a União Europeia tem sancionado pessoas e entidades russas, incluindo o presidente Vladimir Putin e o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Sergey Lavrov.

Há também proibições de viagem, congelamento de bens e fundos. Prevê-se que o pacote 17 de sanções contra a Rússia seja aprovado oficialmente nesta terça-feira, na reunião dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros.

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e o primeiro-ministro da Arábia Saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, assinaram acordos de parceria económica estratégica, cujos conteúdos não foram revelados. Estes acordos inserem-se na visita de estado de Donald Trump àquele país asiático.

Donald Trump embarcou esta segunda-feira para uma turnê por Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Na sua chegada à capital Riad, o presidente dos Estados Unidos foi recebido pelo primeiro-ministro do Arábia, Mohammed bin Salman.

Nesta terça-feira, Trump assinou uma “parceria econômica estratégica” com Bin Salman, embora os detalhes além do anúncio tenham sido escassos. Os dois líderes sentaram-se sob um retrato do Rei Salman enquanto um locutor lia em voz alta os memorandos e acordos sobre energia, defesa, saúde e artes.

Os EUA assinaram uma carta de intenções para ajudar a desenvolver as capacidades das Forças Armadas da Arábia Saudita. Os memorandos envolviam planos de cooperação entre o Ministério do Interior saudita e o FBI, e entre o Ministério da Justiça saudita e o Departamento de Justiça.

Outro memorando prometia cooperação em mineração e recursos minerais entre o Ministério da Indústria e o Departamento de Energia, e outro ainda envolvia pesquisas médicas relacionadas a doenças infecciosas. Outros acordos trataram da cooperação entre as autoridades alfandegárias dos dois países e de um projecto de monitoramento do clima espacial. 

As assinaturas, que tiveram lugar numa sala cerimonial na Corte Real Saudita, aconteceram após uma reunião bilateral e um encontro com o líder saudita, e contaram com a presença dos Secretários de Estado, da Defesa, do Comércio e do Tesouro, além de altos funcionários da Casa Branca, incluindo a chefe de gabinete Susie Wiles. 

O presidente norte-americano disse ter ficado impressionado com o príncipe herdeiro, chamando Bin Salman de sábio para sua idade e elogiou o rei saudita como uma pessoa incrível.

 

As Nações Unidas vão ser obrigadas a fazer cortes na estrutura da organização, devido à crescente falta de financiamento. Quem o admite é o secretário geral da organização, António Guterres, que alerta para a necessidade de tomar decisões difíceis e desconfortáveis para enfrentar a crise de financiamento.

Segundo uma notícia publicada pela RTP, Guterres projecta reduções significativas no orçamento e cortes de postos de trabalho na ONU.

Ontem, numa reunião informal do plenário das Nações Unidas, Guterres defendeu a urgência de fusão de unidades, para eliminar duplicações funcionais e estruturais, e cortar nas funções que são desempenhadas em outras partes do sistema.

A ONU foi severamente afectada por cortes de financiamento dos Estados Unidos desde a tomada de posse de Donald Trump, em Janeiro.

Washington está à frente na lista de doadores das Nações Unidas contribuindo com mais de um terço do dinheiro angariado.

Donald Trump visita desde hoje a Arabia Saudita. O acordo de cessar-fogo no enclave palestiniano e as relações entre sauditas e israelitas estão na agenda do presidente Americano.

A primeira viagem de Donald Trump ao exterior começou, esta terça-feira, pela Arábia Saudita. Riade não poupou nas honras para receber o líder. Em seu primeiro mandato, Trump também escolheu a Arábia Saudita como destino de sua primeira viagem ao exterior.

O conflito entre Israel e o Hamas em Gaza será um tema central da viagem, principalmente

 depois que o grupo libertou Edan Alexander, um refém israelense com cidadania americana que foi sequestrado no ataque de 7 de outubro de 2023.

Segundo a imprensa internacional, o programa nuclear do Irã e a acordos comerciais para indústrias importantes, como defesa, aviação, energia e novas tecnologias são outras expectativas nesta digressão.

Trump participará num fórum de investimentos saudita-americano e numa cúpula dos líderes com os ricos Estados petrolíferos do Golfo.

A estadia de Trump em Riade é a primeira etapa de uma viagem que inclui o Catar e os Emirados Árabes Unidos. Donald Trump terminará a viagem de quatro dias aos Emirados Árabes Unidos na sexta-feira. Israel não faz parte do itinerário.

O Primeiro-ministro da Guiné Conacri anunciou que o país vai realizar eleições presidenciais e legislativas em Dezembro deste ano. É a primeira vez que a nação marca eleições, depois do golpe de Estado de 2021.

Sob comando de militares, desde 2021, a Guiné Conacri toma, agora, passos para sua redemocratização.

No fim da tarde desta segunda-feira, o Primeiro-ministro do país anunciou a realização de eleições presidenciais e legislativas para Dezembro e cerca de três meses antes do pleito, deverá ser aprovada uma nova Continuação.

A junta militar da Guiné-Conacri anunciou no mês passado que iria fazer um referendo sobre uma nova constituição a 21 de Setembro como passo preliminar para o regresso do país ao regime democrático.

No entanto, ainda não existe nenhum decreto presidencial que ratifique a realização das eleições, como aconteceu com o referendo, o que levanta dúvidas sobre a condução do processo eleitoral, segundo meios de comunicação locais citados pelo Notícias ao Minuto.

A junta militar chegou ao poder num golpe apoiado pelo Grupo de Forças Especiais do Exército, que derrubou o então presidente Alpha Condé, que governava desde 2010 depois de se ter candidatado a terceiro mandato em Outubro de 2020, um mandato proibido pela Constituição guineense.

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