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O Jornalista da CNN  José Gabriel Quaresma diz que o apagão de eletricidade que Portugal  enfrentou nesta segunda-feira, revela que o País é vulnerável apesar de possuir uma vasta rede de energias renováveis. A rede elétrica já foi restabelecida mas até aqui, ainda não são conhecidas as causas da restrição, o que leva a várias críticas ao governo português. 

Portugal importa da Espanha 30% da eletricidade que necessita para iluminar o país. Esta segunda-feira, o país enfrentou um pagão que paralisou as actividades em quase todos os sectores, o que levanta duras críticas ao governo poertgues, dado que as autoridades espanholas já tinham alertado sobre a possível restrição, mas nada se fez para evitar um impacto maior. 

O jornalista portugues José Gabriel Quaresma aponta que “a Repsol, marca entidade espanhola de combustíveis, já tinha alertado há cinco dias sobre a paragem inesperada do fornecimento de energia. O certo é que hoje, terça-feira, o país acordou normal, com um comunicado do governo português, com poucos pontos, muito claro, basicamente dizia-se que as escolas poderiam abrir, os serviços estão a funcionar, os de saúde, os serviços de transporte, as forças de segurança, o país está de novo com a energia elétrica, o país hoje de manhã voltou à normalidade.”

Para o jornalista portugues, José Quaresma, o apagão revela que o país é frágil em vários aspectos, apesar de possuir alternativas de energias renováveis. 

“Este é um ensinamento para que se perceba que Portugal, um país cheio de paineis solares fotovoltaicos, sobretudo no Oriente Este, naquela planície, um país onde vemos aquelas ventoinhas gigantescas de energia renovável, num país que apostou na energia renovável, Portugal, vemos de repente que quando acaba a energia tradicional é o caos total, o que vem revelar que somos um país extremamente permeável, não só neste aspecto, noutros também, mas vem revelar as nossas fragilidades” disse. 

Apesar do problema ter sido resolvido, inquieta José Quaresma, o silêncio do governo para explicar o que realmente levou  Portugal a ficar às escuras. 

“A rede em Espanha colapsou, fazendo o colapso também em Portugal, e não só como eu disse. Mas não deixa de ser estranho para leigos como eu, tentar de facto perceber o que é que aqui se passou. O mais importante de tudo é que hoje, terça-feira, voltamos à normalidade, esperemos que sem mais nenhum apagão” finalizou. 

Refira-se que em 2021, Portugal deixou de produzir eletricidade a partir da queima de carvão, devido a compromissos ambientais e climáticos, passando a apostar mais em energias renováveis. 

A Amnistia Internacional publicou o seu relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo, com base na análise de cerca de 150 países. O documento destaca alterações no funcionamento do sistema internacional de protecção dos direitos humanos, incluindo convenções, o direito internacional humanitário e os tribunais internacionais.

Segundo a organização, esse sistema foi estabelecido após a Segunda Guerra Mundial, com o objectivo de garantir direitos universais. No prefácio do relatório, a secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, afirma que esse modelo enfrenta actualmente desafios significativos, referindo-se ao contexto como uma “ruptura epocal”.

O relatório descreve uma série de desenvolvimentos recentes em diferentes regiões que, de acordo com a Amnistia Internacional, têm impacto na forma como os direitos humanos são reconhecidos e protegidos a nível internacional.

O Conclave para a escolha do novo Papa foi marcado para o dia 7 de Maio. A decisão foi anunciada, na noite desta segunda-feira, pelo Vaticano, após uma reunião entre cardeais, que decorreu a portas fechadas.

A escolha do novo Papa poderá ser feita por 135 cardeais, todos com menos de 80 anos de idade, pertencentes a 71 países. 

Sete de Maio foi a data escolhida durante a quinta reunião, após o falecimento do Papa Francisco, para escolher o novo líder da Igreja Católica.  

Depois de anunciar a data nesta segunda-feira, o Vaticano informou que os cardeais decidiram pelo fechamento da capela Sistina, lugar que vai acolher o conclave, para o início dos preparativos da votação. 

Segundo o Vaticano, a cerimónia será antecedida de uma celebração eucarística solene, com a presença dos cardeais eleitores. No período da tarde, eles seguirão em procissão solene até a Capela Sistina.

Ao final da procissão, cada cardeal eleitor prestará juramento, onde se comprometem a cumprir fielmente o Ministério, caso sejam eleitos e a manter sigilo absoluto sobre tudo relacionado ao pleito.

Segundo normas da Igreja Católica,  para validar a eleição de um novo Papa são necessários votos de uma maioria de dois terços dos cardeais eleitores presentes. Se o número total não for divisível por três, será necessário um voto adicional.

Após a contagem dos votos, todas as cédulas são queimadas. Se a votação for inconclusiva, uma chaminé posicionada sobre a Capela Sistina emite fumaça preta. Se um novo papa for eleito, fumaça branca sairá da chaminé.

O conclave terá início após nove dias de luto, pelo falecimento do Papa Francisco, seguindo assim, as normas da Igreja Católica. 

Oito líderes do MEA foram julgados em Luanda após uma marcha pacífica por melhores condições nas escolas ser reprimida pela polícia. Estudantes e jornalistas também foram detidos.

O Tribunal de Luanda iniciou, nesta segunda-feira, o julgamento sumário de oito dirigentes do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), detidos no sábado durante uma marcha pacífica contra as más condições das escolas na capital angolana.

A acção policial resultou na detenção de mais de 50 estudantes que participavam na marcha. Entre os detidos estavam também, inicialmente, pelo menos quatro jornalistas, posteriormente libertados ainda no sábado. A maior parte dos estudantes foi libertada no início da noite, mas os principais organizadores continuam sob custódia e estão a ser julgados, segundo confirmou Francisco Teixeira, presidente do MEA.

Entre os detidos encontram-se Joaquim Lutambi, vice-presidente do movimento; Jones Sebastião Damião, secretário provincial de Luanda; Simão Formiga, secretário provincial do Icolo e Bengo; Nsimba Matamba, secretário nacional para o Ensino Primário, além de outros quatro membros da organização. Teixeira conseguiu escapar da detenção.

Até ao momento, não foram divulgadas as acusações formais contra os oito dirigentes.

Impedimento político da marcha

A marcha estudantil foi impedida pelas autoridades 15 dias após o seu anúncio. A comunicação oficial de indeferimento foi entregue apenas um dia antes do protesto, algo que os organizadores consideram um acto político.

“O Governo Provincial não tem competência para indeferir a nossa comunicação. Ele deveria apenas recebê-la e coordenar com a polícia a segurança da actividade. A intervenção foi claramente política, usando os órgãos de repressão para nos agredir”, acusou Francisco Teixeira.

Segundo o MEA, a repressão demonstra uma postura governamental que “envergonha o país”.

Reivindicações dos estudantes

A manifestação visava pressionar o Governo para resolver problemas estruturais nas escolas públicas, como a falta de carteiras, de professores e as deficientes condições de higiene. Outro ponto crítico abordado foi o número alarmante de escolas que ainda funcionam debaixo de árvores em Angola — cerca de 19 mil, segundo dados citados pelo movimento.

“Não estávamos a pedir a queda do governo do MPLA nem a tomar o poder. Queríamos apenas condições dignas para o ensino: carteiras, livros, salas de aula adequadas e mais professores”, explicou o líder do MEA.

O movimento também exigiu a exoneração da ministra da Educação, Luísa Grilo, e do governador de Luanda, Luís Nunes, apontando responsabilidade direta pelas más condições de ensino.

O Ministério da Saúde do Uganda anunciou o fim do surto do ébola, após 42 dias sem nenhum caso da doença.

“Durante este surto, foram notificados 14 casos, 12 confirmados e dois não confirmados por testes laboratoriais (prováveis)”, informou a Organização Mundial de Saúde, num comunicado citado pela Africanews.

No total, ocorreram “quatro mortes, duas confirmadas e duas prováveis. Dez pessoas se recuperaram da infecção”, acrescenta o documento.

Segunda a mesma fonte, o surto foi confirmado na capital de Uganda, Kampala, após a morte de um enfermeiro.

A doença atribuída à cepa Sudan não tem vacina licenciada para essa variante, mas as autoridades locais autorizaram um ensaio clínico para uma vacina em desenvolvimento, que será administrada a profissionais de saúde e contactos de casos.

Foi a nona vez que Uganda detectou casos de ébola. 

A maioria dos surtos foi rapidamente controlada.

A epidemia matou mais de 11 300 pessoas na África Ocidental entre 2013 e 2016, pode ler-se na publicação.

Uma grande falha no fornecimento de energia atingiu Portugal e Espanha nesta segunda-feira, deixando milhões de pessoas sem electricidade. Os relatórios indicam problemas na rede eléctrica europeia.

Portugal e Espanha foram atingidos por um corte de energia generalizado nesta segunda-feira, deixando milhões de pessoas sem electricidade, de acordo com as autoridades locais.

Em Portugal, fontes oficiais afirmaram aos meios de comunicação social nacionais que o corte de energia foi de âmbito nacional, enquanto em Espanha há relatos semelhantes.

O aeroporto internacional de Barajas, em Madrid, ficou sem electricidade e as telecomunicações também foram afectadas. Entretanto, outros aeroportos da região ficaram paralisados.

Os cidadãos de Andorra e de partes da França, que fazem fronteira com Espanha, também foram afectados pelo apagão. De acordo com as últimas informações, foram registados outros cortes de energia até à Bélgica.

As causas ainda não são claras. Os meios de comunicação social nacionais dão conta de problemas na rede eléctrica europeia, que, no entanto, afectaram as redes nacionais na Península Ibérica. Um incêndio no sudoeste de França, na montanha Alaric, que danificou uma linha eléctrica de muito alta tensão entre Perpignan e Narbonne oriental, foi também apontado como uma possível causa.

Apagão não teve origem em Portugal

Luís Montenegro adianta que o apagão não teve origem em Portugal. “Foi completamente inesperado”, diz o líder do Executivo português, após um Conselho de Ministros que se prolonga há mais de duas horas.

O Conselho de Ministros vai manter-se, mas o primeiro-ministro vai deslocar-se ao centro de operações da REN.

O Centro Nacional de Cibersegurança diz que, para já, não há indícios de ciberataque.

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) garantiu, na tarde desta segunda-feira, que “não foram identificados até ao momento indícios que apontem para um ciberataque” a justificar a falha generalizada na rede eléctrica.

Em comunicado, o CNCS explica que foi informado às 11h30 de uma falha na rede elétrica nacional”. “Contactadas as entidades incumbentes, apurou-se que se trata de uma falha que afetou alguns países europeus. Estamos em contacto com as nossas congéneres nesses países e com as entidades relevantes nacionais”, pode ler-se no comunicado.

Von der Leyen garante apoio da UE para repor electricidade

A presidente da Comissão Europeia disse, nesta segunda-feira, que Bruxelas vai “coordenar esforços” para ajudar na reposição rápida do fornecimento de eletricidade. “Conversei com Pedro Sánchez sobre o corte de energia na Península Ibérica. Reafirmei-lhe o apoio da Comissão Europeia na monitorização da situação com as autoridades nacionais e europeias, e com o nosso Grupo de Coordenação da Eletricidade”, escreveu von der Leyen na rede social X.

Espanha investiga possível ataque hacker

Vários países da Europa acordaram no meio de um apagão geral nesta segunda-feira (28). Entre eles, está a Espanha , cujo Instituto Nacional de Segurança Cibernética (INCIBE) investiga a possibilidade de um ataque hacker, segundo informações do jornal El País.

O apagão, que começou por volta do meio-dia (7h30 no horário de Brasília), também afectou Portugal. Quando questionado sobre a chance de ser um ataque cibernético, o ministro Manuel Castro Almeida disse que “há essa possibilidade, mas não está confirmada”.

“Sei que abrange vários países da Europa – Portugal, Espanha, França e Alemanha e creio que também Marrocos. (…) Coisa em grande escala que, pela dimensão que tem, é compatível com um ciberataque. Mas é uma informação não confirmada”, disse à “RTP”.

As autoridades portuguesas também investigam a causa do apagão. Até o momento, só indicaram que o problema parece não ter se originado no país.

“Não há provas de ciberataque no corte maciço de energia”

Vice-presidente executiva da Comissão Europeia disse que não há provas de ciberataque no corte maciço de energia na Península Ibérica, falando porém numa “das maiores falhas no sistema” na União Europeia (UE).

“Esta foi uma das maiores falhas no sistema eléctrico ocorridas nos últimos anos” na UE, declarou a responsável no executivo comunitário pela pasta de Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera, à imprensa em Bruxelas.

“Não estamos a descartar nada de momento, mas não há provas de qualquer tipo de problema de cibersegurança. Estamos atentos a tudo, e a principal prioridade é, obviamente, restaurar o sistema elétrico e avaliar e compreender o que aconteceu”, acrescentou.

Teresa Ribera disse estar a “acompanhar o que está a acontecer” e em “estreito contacto com as autoridades espanholas e portuguesas, bem como com os diferentes serviços da Comissão”, numa situação que, segundo disse, só afecta a Península Ibérica e, talvez por arrasto, talvez uma pequena parte do sul de França.

“Por enquanto, o que posso dizer é que temos de ser prudentes e pacientes para que o sistema possa ser restabelecido o mais rapidamente possível”, apelou.

Comissão vai acompanhar a situação

“A Comissão continuará a acompanhar a situação e a certificar-se de que a troca de informações entre todas as partes relevantes se processa sem problemas”, adiantou a mesma fonte oficial.

Bruxelas lembrou ainda existirem “protocolos para restabelecer o funcionamento do sistema”, como previsto na legislação comunitária referente às redes de emergência e restabelecimento. Estão também a ser activados planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.

Quase 200 famílias foram retiradas das suas casas, na Cidade do Cabo, na África do Sul, depois que um incêndio começou nas Montanhas da Mesa.

“Como medida de precaução, a Gestão de Riscos de Desastres (GDR) auxiliou na evacuação de 198 famílias da Mansão Noordhoek, incluindo 48 moradores de casas de repouso. Os moradores de Barnyard e Silwersteen decidiram evacuar”, disse Jermaine Carelse, porta-voz do Corpo de Bombeiros e Resgate da Cidade do Cabo, citado pela Africannews.

Grande parte do fogo consumiu áreas inacessíveis da montanha, enquanto centenas de famílias foram instruídas pela Prefeitura a deixar suas casas por medo de perderem suas vidas.

Ao todo, 100 bombeiros foram mobilizados para combater cinco frentes de incêndio, com evacuações ordenadas em Steenberg Estate, Zwaanswyk e Noordhoek Manor.

A causa do incêndio ainda é desconhecida e, até o momento, apenas um bombeiro ficou ferido. As autoridades informaram que conduzirão investigações para apurar a causa do incêndio.

Cerca de 20 mil pessoas deslocaram-se, na manhã de hoje, à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para visitar o túmulo do Papa Francisco.

Segundo as autoridades da capital italiana, citadas pelo Notícias ao Minuto, desde as 07h00 locais aproximaram-se do templo cerca de 20.000 pessoas, das quais 13.000 tinham entrado até ao meio-dia local.

A Basílica de Santa Maria Maior abriu hoje pela primeira vez ao público depois de, no sábado, Francisco ter sido sepultado numa cerimónia privada, após a missa exequial, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

A sepultura consiste, tal como o sumo pontífice pediu no testamento, numa lápide simples de pedra de Ligúria, a terra dos seus antepassados italianos, com a inscrição “Franciscus” (Francisco, em latim).

O Papa Francisco morreu na segunda-feira, aos 88 anos, depois de 12 anos de pontificado.

Nascido em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.

Trump e Zelenskyy encontraram-se, em privado, no Vaticano, antes do funeral do Papa Francisco. Trump instou a Ucrânia e a Rússia a realizarem conversações de alto nível para pôr termo à guerra em curso em Moscovo.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reuniram-se, este sábado, antes do funeral do Papa Francisco no Vaticano.

O diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, confirmou a reunião e disse que os dois homens “encontraram-se em privado e tiveram uma discussão muito produtiva”. E acrescentou: “Seguir-se-ão mais pormenores sobre a reunião”, segundo escreve EuroNews.

Entretanto, em fotografias divulgadas pela Administração Presidencial da Ucrânia, os dois líderes podem ser vistos no interior da Basílica de São Pedro, sentados frente a frente enquanto conversam.

Este foi o primeiro encontro entre os dois líderes desde o encontro tenso na Casa Branca, em Fevereiro.

Pouco depois de chegar a Roma, na sexta-feira, Trump disse nas redes sociais que a Ucrânia e a Rússia deviam reunir-se para “conversações de alto nível” sobre o fim da guerra de Moscovo, que já vai no seu quarto ano.

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