O País – A verdade como notícia

O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu, esta quarta-feira, os líderes da Libéria, Senegal, Gabão, Mauritânia  e  Guiné-Bissau, para discutir oportunidades de negócios. 

Segundo a Al Jazeera, durante o almoço, Trump elogiou o potencial dos países africanos e “suas terras valiosas, com grandes minerais e grandes depósitos de petróleo”. 

“Há muita raiva no seu continente. Conseguimos resolver boa parte dela”, disse Trump, apontando para um acordo de paz recente assinado por líderes da  República Democrática do Congo e Ruanda na Casa Branca.

Os líderes devem discutir áreas-chave de cooperação, incluindo desenvolvimento económico, segurança, infraestrutura e democracia, de acordo com declarações da Casa Branca e da Libéria. Trump afirmou que é improvável que os cinco países enfrentem tarifas americanas.

Espera-se que Trump anuncie em breve as datas para uma cúpula mais ampla com líderes africanos, possivelmente em setembro, na época da Assembleia Geral das Nações Unidas, escreve Al Jazeera.

A Rússia lançou, na madrugada desta quarta-feira, o maior ataque com drones desde o início da ofensiva contra a Ucrânia. Segundo a Força Aérea ucraniana, a maioria dos 728 drones e 13 mísseis acabou por ser interceptada. Volodymyr Zelensky já pediu que sejam aplicadas sanções “severas” contra Moscovo.

De acordo com Kiev, os sistemas de defesa aérea destruíram 718 dos drones e sete dos mísseis.

Citado por RTP, o presidente da Ucrânia disse que o mais recente ataque demonstra a necessidade de aplicar sanções “severas” contra a Rússia e medidas punitivas secundárias contra o petróleo russo, que “alimenta a máquina de guerra”.

“Um novo ataque massivo da Rússia às nossas cidades. Foi o maior número de alvos aéreos num só dia: 741 alvos, usando 728 drones de vários tipos, incluindo mais de 300 Shaheds, e 13 mísseis – Kinzhals e Iskanders”, descreveu Zelensky na rede social X.

“A maioria dos alvos foi abatida. Os nossos drones interceptores foram utilizados. Dezenas de alvos inimigos foram abatidos e estamos a aumentar esta tecnologia”, revelou. “Agradeço a todos os nossos guerreiros pela sua precisão”.

 

A União Europeia (UE) aprovou, hoje, uma medida de assistência às Forças Armadas de Cabo Verde com um valor de 12 milhões de euros para um período de dois anos, para reforço da capacidade militar do país.

Segundo um comunicado do Conselho da UE, citado pela RTP, a primeira medida de assistência ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz para Cabo Verde tem ainda como meta a proteção da soberania do arquipélago no mar e melhorar a segurança marítima regional.

A medida de assistência reforçará igualmente a cooperação de Cabo Verde com as marinhas dos Estados-Membros da UE, nomeadamente no âmbito da iniciativa Presença Marítima Coordenada.

A decisão de hoje insere-se no quadro da Parceria Especial UE – Cabo Verde e no apoio ao seu pilar de estabilidade e segurança.

O Mecanismo Europeu de Apoio à Paz fornecerá às Forças Armadas de Cabo Verde equipamento e serviços relacionados com o patrulhamento e a vigilância, incluindo a entrega de um navio de patrulha oceânica e atividades de formação.

A polícia no Quénia entrou em confronto com manifestantes na segunda-feira, durante protestos antigovernamentais. As autoridades bloquearam as principais estradas que levam à capital, Nairóbi, e a maioria das empresas manteve as empresas fechadas, segundo escreve o African News.

De acordo com a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Quénia, órgão de vigilância nacional financiado pelo governo, pelo menos 10 pessoas morreram na segunda-feira, e outras 29 ficaram feridas em todo o país.

Um comunicado da Polícia publicado na noite de segunda-feira, citado pela Reuters, contabilizou 11 mortes e mencionou que vários policiais ficaram feridos, embora tenha contabilizado muito menos civis feridos do que o órgão de defesa dos direitos humanos.

Os manifestantes atiraram pedras contra a Polícia nos bloqueios de estrada, e a polícia atirou e lançou bombas de gás lacrimogéneo.

Os quenianos haviam planejado manifestações para 7 de Julho para protestar contra a brutalidade policial, a má governação e exigir a renúncia do presidente William Ruto devido a suposta corrupção e ao alto custo de vida.

O dia 7 de Julho, conhecido como Saba Saba, é uma data significativa na história recente do Quénia, marcando os primeiros grandes protestos há 35 anos, que pediam uma transição de um Estado de partido único para uma democracia multipartidária, o que foi concretizado nas eleições de 1992.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entregou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma indicação ao Prémio Nobel da Paz, durante o jantar na Casa Branca, na noite desta segunda-feira.

Na mesma noite, Trump disse aos repórteres que “estava a acabar com as guerras”, pois “odeia ver pessoas a serem mortas”, citou a CNN Brasil. 

Do lado de Trump na mesa de jantar estavam: o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, a chefe de gabinete, Susie Wiles, o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o diretor da CIA, John Ratcliffe, e o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee. Netanyahu, sua esposa e sua equipa estavam sentados do outro lado da mesa.

No mês passado, o Paquistão recomendou formalmente Trump ao Prémio Nobel da Paz, citando sua “intervenção diplomática decisiva”, após um aumento da violência entre Índia e Paquistão no início deste ano.

A cidade brasileira do Rio de Janeiro acolhe, a partir de hoje, a cimeira de líderes do grupo BRICS com a presença de João Lourenço, Presidente de Angola e da União Africana.

João Lourenço está entre os representantes de 30 países e organizações internacionais, reunidos com o chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva. O primeiro dia centrou-se no debate das economias emergentes em reformar as instituições internacionais e na defesa do multilateralismo, de acordo com a DW.

No seu discurso de abertura da cimeira de líderes dos BRICS, Lula da Silva criticou o compromisso dos países membros da NATO em aumentar as despesas com a Defesa para 5% do PIB, por entender que a decisão “alimenta a corrida armamentista”.

A cimeira no Rio de Janeiro decorre sem os chefes de Estado russo e chinês, dois países fundadores dos BRICS. Vladimir Putin, alvo de um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), por suspeita de deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia, participa por videoconferência.

Por videoconferência, Putin disse hoje que o modelo de globalização liberal “tornou-se obsoleto”. “A mudança na ordem económica mundial continua a ganhar força. Estamos todos a testemunhar que o modelo de globalização liberal tornou-se obsoleto”, afirmou. 

O ex-primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, representam os dois países fundadores do grupo do BRICS, que conta com mais de 40% da população global e mais de 35% do produto interno bruto (PIB) mundial.

Subiu de 43 para 82 o número de vítimas mortais devido às cheias no estado norte-americano do Texas. Entre as vítimas estão 21 crianças e há dezenas de desaparecidos. Residentes falam de um desastre jamais visto na região.

À medida que as águas vão baixando, as equipas de busca, que trabalham 24 horas sem cessar, têm acesso às zonas mais críticas.

Lorena Guillen, proprietária de um restaurante local, descreve a noite de 3 de Julho como marcada por um vento surpreendente e desastroso.

Muitos dos meus clientes que estiveram cá no dia 3 de Julho estão desaparecidos. Ouvia os gritos, porque não se via nada, estava escuro, mas ouvia-se o clamor das pessoas, crianças a gritar e a pedir ajuda, carros a flutuar com as luzes acesas. Viam-se as luzes e ouviam-se buzinas”, contou Lorena.

A família de Regan Brown perdeu quase tudo e agora procura recuperar o pouco que sobrou para seguir com um futuro incerto.

Estamos a tentar ajudar os nossos vizinhos aqui e começar a retirar as coisas à medida que podemos, salvar o que for possível, num esforço geral de limpeza”, contou.

As últimas informações das autoridades locais apontam para a subida do número de vítimas mortais: de sábado para domingo o total saltou de 43 para 82. O governador do Texas, Greg Abbott, diz que o número pode vir a aumentar.

“A última actualização é que continuamos com o resgate e a recuperação. E digo isto porque nunca desistimos de procurar alguém. Já tivemos tempestades no passado em que as pessoas desceram o rio 16, 24 quilómetros e foram encontradas mais tarde, vivas. As horas, claro, estão a alongar-se agora, mas não desistimos disso.”, garantiu o governador.

Na missa deste domingo, o Papa Leão rezou pelas vítimas. “Gostaria de expressar as minhas sinceras condolências a todas as famílias que perderam entes queridos, em particular às suas filhas, que se encontravam num campo de férias durante o desastre causado pela inundação do rio Guadalupe, no Texas, Estados Unidos. Rezamos por elas”.

As autoridades apontam que mais de 20 pessoas continuam desaparecidas.

Subiu para 51 o número de mortos pelas cheias no estado norte-americano do Texas, incluindo 15 crianças, segundo autoridades do condado de Kerr, zona central do desastre.

A tempestade de sexta-feira fez com que as águas do rio subissem oito metros em apenas 45 minutos antes do amanhecer, mas o perigo ainda não passou. 

As chuvas torrenciais continuaram a atingir no sábado comunidades nos arredores de San Antonio, tendo as autoridades lançado alertas e avisos de enchentes repentinas que permanecem activos. 

Para já, contabilizam-se 43 mortos. As equipas de resgate continuam a vasculhar as margens do rio Guadalupe, na região de Texas Hill Country, à procura das 27 raparigas que participavam num acampamento cristão e continuam desaparecidas, descreveu a agência de notícias Associated Press.

As autoridades também ainda não esclareceram se os acampamentos e os residentes em locais muito vulneráveis a inundações receberam os avisos adequados e se foram feitos preparativos suficientes.

O multimilionário Elon Musk, antigo aliado do Presidente norte-americano, Donald Trump, com quem se desentendeu recentemente, anunciou a criação da sua formação política, o “Partido da América”.

Mantendo-se firme contra o projecto de lei orçamental do Presidente dos Estados Unidos da América, que acusa de aumentar a dívida pública, Musk tinha prometido lançar o seu próprio partido político caso o projecto fosse aprovado.

Natural da África do Sul, Elon Musk não poderá concorrer em futuras eleições presidenciais, uma vez que os candidatos têm de ter nascido nos Estados Unidos.

O empresário lançou  uma sondagem sobre a criação da nova formação política na sua rede social na sexta-feira, dia do feriado nacional americano e da promulgação com grande alarido da “grande e linda lei”, como foi apelidada por Donald Trump.

“Numa proporção de dois para um, quer um novo partido político, e tê-lo-á!”, afirmou o magnata da tecnologia, uma vez que 65% dos cerca de 1,2 milhões de eleitores responderam “sim” à pergunta. 

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