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Delegações de 170 países da ONU reúnem-se de 05 a 14 de Agosto, em Genebra, na Suíça, para tentarem alcançar um acordo global vinculativo para travar a produção de plásticos e proteger a saúde humana e ambiental.

As negociações, nas quais também vai participar uma delegação portuguesa, iniciam-se com um impasse entre o acordo ficar limitado à gestão de resíduos plásticos ou vir a adoptar metas concretas e obrigatórias de redução da sua produção até 2040, segundo fontes citadas por Lusa. 

Nas vésperas do início da reunião de 10 dias, designada de segunda parte da quinta sessão do Comité de Negociação Intergovernamental das Nações Unidas (INC-5.2), a coordenadora do Pacto Português para os Plásticos, Patrícia Carvalho, afirmou que esta é “uma oportunidade única para, de forma coletiva, se procurarem soluções”.

Esta semana, 60 cientistas publicaram cartas abertas nas quais lançam um apelo urgente aos governos para que cheguem a acordo quanto a medidas exequíveis para travar a poluição pelos plásticos.

Os cientistas sublinham a necessidade de eliminar gradualmente os aditivos tóxicos e os produtos químicos nos plásticos e de reduzir a sua produção.

Segundo a ONU, já se “vive uma crise de saúde, com microplásticos e nanoplásticos cada vez mais presentes no corpo humano”.

Após décadas de utilização excessiva, a que acresceu um aumento dos plásticos de curta duração e de utilização única, chegou-se “a uma catástrofe ambiental global”, alertam as Nações Unidas.

“Cerca de 12 milhões de toneladas de plásticos estão a ser arrastadas anualmente para os oceanos, as chamadas `ilhas de plástico` estão a florescer”, matando 100 mil animais marinhos todos os anos, especificam os dados da ONU.

A maioria dos plásticos permanece intacta durante décadas após a sua utilização, os que se desgastam acabam por se transformar em microplásticos, consumidos por peixes e outros animais marinhos, entrando rapidamente na cadeia alimentar global.

Segundo a ONU, 17 milhões de barris de petróleo são usados para a produção de plástico todos os anos.

Por ano, são usados 500 mil milhões de sacos de plástico enquanto, por minuto, um milhão de garrafas de plástico são compradas.

As autoridades da Ucrânia revelaram,este domingo, um esquema de subornos relacionado com a aquisição de material de guerra, que envolve um deputado ucraniano, membros da Guarda Nacional e responsáveis de administrações locais.

O Presidente da Ucrânia condenou o facto de um deputado, assim como chefes de administrações distritais e municipais, e membros da Guarda Nacional, estarem implicados neste esquema.

O dirigente ucraniano agradeceu às entidades anticorrupção pelo seu trabalho. Zelensky afirmou que  deve haver tolerância zero para a corrupção, um trabalho de equipa claro para a expor e, em última instância, uma sentença justa.

O Líder russo, Vladimir Putin, afirmou, esta sexta-feira, que está disponível para negociar, apesar de manter as condições para o alcance da paz. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apela para uma reunião de líderes. 

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considera que a criação de grupos de trabalho para negociações com a Ucrânia é  positiva  para alcançar uma “paz duradoura”, porém reafirmou que as exigências de Moscovo continuam inalteradas.

Putin exige a entrega dos territórios ocupados e a renúncia de Kiev à adesão à NATO.

Em declarações à imprensa após uma reunião com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, Putin destacou que as negociações devem ocorrer de forma reservada e sem pressão externa. 

Em reacção à pretensão do presidente russo, Volodymyr Zelensky usou as redes sociais para reafirmar a disposição de se reunir pessoalmente com Putin, desde que haja uma verdadeira vontade de alcançar a paz. 

Zelensky enfatizou que é hora de ultrapassar os encontros técnicos e as trocas públicas de declarações, pedindo uma demonstração concreta de comprometimento por parte da Rússia.

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, diz que os manifestantes foram manipulados por organizações antipatriotas nacionais e internacionais e condena os actos de destruição de bens durante os protestos de segunda-feira.

Cinco dias depois das manifestações violentas, João Lourenço, Presidente de Angola, fez, esta Sexta-feira, uma comunicação à nação. Para o Governante, os protestos foram instigados por organizações antipatriotas. 

O que aconteceu na segunda-feira, não foram manifestações, mas sim actos de vandalismo. Acrescentou. 

Depois de condenar, lamentou pelos danos.

João Lourenço terminou o seu discurso afirmando que o seu executivo aprovará, na próxima segunda-feira, medidas de apoio às empresas afectadas pelos actos de destruição e saques durante as manifestações.  

O presidente norte americano, Donald Trump, adiou a entrada em vigor das tarifas de exportações aplicadas a vários países que fazem trocas comerciais com os EUA, que deviam vigorar a partir de hoje. Adicionalmente, Trump assinou uma ordem que modifica as tarifas.

As novas tarifas comerciais estabelecidas  pelos Estados Unidos da América não entraram mais em vigor esta sexta-feira, 1 de Agosto, como tinha sido estabelecido. A administração Trump adiou a entrada em vigor por uma semana, devendo vigorar a partir do dia 7.

A decisão do adiamento é desta quinta-feira, mesmo dia em que Donald Trump assinou uma ordem executiva que modifica as tarifas recíprocas aplicadas a vários países parceiros comerciais dos EUA.

Para alguns países, as tarifas foram agravadas e em outros, a Casa Branca manteve os percentuais que tinha antes definido em cartas enviadas em Julho. 

Esta medida, de acordo com a Casa Branca, citada pela imprensa internacional,  visa responder a práticas comerciais consideradas injustas e proteger os interesses económicos dos EUA. 

Na lista das actualizações, o Brasil mantém-se com a maior taxa, de 50%. No caso do Canadá, a tarifa foi elevada de 25% para 35%. 

Segundo o presidente dos EUA, para o caso do Canadá, o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, havia feito contacto antes do prazo final para negociações, mas os dois países não chegaram a conversar.

Além desses países, há outros cerca de 70 países com tarifas definidas pelos EUA a vigorar a partir da próxima quinta-feira. Destaque vai para Moçambique, com uma tarifa de 15% e África do Sul com 30%.

As autoridades chinesas acusaram, esta sexta-feira, as agências de informação norte-americanas de terem intensificado, nos últimos anos, operações de ciberespionagem contra instituições e empresas ligadas a sectores de alta tecnologia, sobretudo na área da defesa.

Num comunicado divulgado pelo Centro Nacional de Resposta a Emergências de Internet da China (CNCERT), citado pelo Notícias ao Minuto, o organismo dependente do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, é referido que foram detetados ataques dirigidos contra universidades, institutos de investigação e empresas do complexo militar-industrial.

Segundo o texto, escreve o Notícias ao Minuto, as acções terão tido como objectivo obter informação classificada relacionada com o desenho, desenvolvimento e produção de tecnologia militar.

O centro apresentou dois casos ocorridos nos últimos três anos como exemplos representativos. O primeiro terá acontecido entre Julho de 2022 e Julho de 2023, quando um grupo alegadamente ligado a serviços de informação norte-americanos explorou uma vulnerabilidade não divulgada do sistema de correio electrónico Microsoft Exchange para aceder à rede interna de uma empresa da indústria de defesa.

Os atacantes terão assumido o controlo de mais de meia centena de dispositivos-chave e instalado ferramentas concebidas para manter o acesso a longo prazo através de canais de comunicação encriptados. Também terá sido utilizada uma rede de servidores de passagem localizados em países como Alemanha, Finlândia, Coreia do Sul e Singapura.

O segundo caso, escreve Notícias ao Minuto, ocorrido entre Julho e Novembro de 2024, terá envolvido uma empresa chinesa do sector das telecomunicações.

 

 

Pelo menos seis pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas, esta madrugada, num ataque russo na capital ucraniana, disse o governador regional de Kiev, Timur Tkachenko.

Entre os mortos está um menino de seis anos, escreveu Tkachenko na plataforma Telegram.

Trinta dos feridos no ataque, que danificou 27 locais diferentes em quatro áreas da capital ucraniana, foram hospitalizados, notou o governador, acrescentando que o número de mortos pode aumentar nas próximas horas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um pequeno vídeo no Telegram a mostrar os destroços e um edifício danificado.

“Kiev. Ataque com mísseis. Atingiu diretamente um edifício residencial. Sob os escombros há pessoas. Todos os serviços estão a funcionar. Terroristas russos”, diz a mensagem do líder, que acompanha o vídeo.

Pelo menos 22 pessoas foram mortas em protestos violentos em Angola, após aumento no preço dos combustíveis, informaram as autoridades, na quarta-feira, marcando um aumento drástico em relação ao número de quatro mortos registado no dia anterior, segundo escreve o African News. 

A agitação, desencadeada pela decisão do governo de cortar os subsídios ao diesel, levou a confrontos generalizados, saques e prisões em massa, com a tensão a espalhar-se da capital, Luanda, para outras províncias.

Os protestos começaram na segunda-feira, depois que sindicatos de táxis e micro-ônibus lançaram uma greve de três dias em resposta à decisão do Governo de aumentar os preços do diesel em um terço, uma medida que visa reduzir subsídios caros e estabilizar as finanças públicas.

As manifestações rapidamente tornaram-se violentas, com relatos de saques, vandalismo e confrontos mortais entre manifestantes e policiais.

O gabinete do presidente João Lourenço realizou uma reunião de emergência na quarta-feira para avaliar a crise de segurança e coordenar a resposta das autoridades policiais.

Uma declaração presidencial, citada pela African News, confirmou 22 mortes, 197 feridos e 1 214 prisões, além de danos a 66 lojas, 25 veículos e saques em vários supermercados e armazéns.

À medida que a raiva aumenta, o Governo enfrenta uma pressão crescente para equilibrar as reformas fiscais com a estabilidade pública.

Segundo a imprensa internacional, o ataque aconteceu na segunda-feira, quando 100 militantes, supostamente do grupo armado Jama’at Nasr al-Islam wal-Muslimin, invadiu a base militar de Dargo, no norte de Burkina Faso.  

Embora os militares não tenham emitido uma declaração pública, o JNIM esteve por trás de muitas operações mortais recentes na África Ocidental.

Burkina Faso continua a lutar contra uma crescente crise de segurança. Grupos armados agora controlam grandes áreas do país, especialmente em regiões rurais distantes da capital.

A violência provocou grande agitação política, incluindo dois golpes militares desde 2022. Apesar da reorganização de aliados e da liderança militar, o presidente Ibrahim Traoré tem lutado para impedir a disseminação do controle extremista.

O ataque em Dargo ressalta a crescente instabilidade e o alto custo para soldados e civis numa das zonas de conflito mais voláteis da região.

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