O País – A verdade como notícia

Os sistemas de defesas antiaérea da Rússia abateram 158 drones ucranianos de asa fixa em 15 regiões do país. A informação foi avançada, hoje, pelo  ministério da Defesa da Rússia, através da rede social Telegram.

De acordo com a agência noticiosa EFE, citada pelo portal de notícias “Notícias ao Minuto”, o ataque foi dos mais maciços desde o início da campanha militar russa na Ucrânia, e abrangeu 15 regiões da Federação Russa.

Segundo os militares russos, o maior número de drones foi abatido sobre as regiões de Kursk (46), Briansk (34), Voronezh (28) e Belgorod (14), que fazem fronteira com a Ucrânia. Acrescentaram que dois drones foram abatidos sobre Moscovo e sete outros nos arredores da capital russa.

Segundo a agência noticiosa AFP, uma central elétrica a carvão perto de Briansk terá sido atingida, tal como uma refinaria de petróleo nos arredores da cidade.

Um funcionário local da região de Moscovo disse que três drones tentaram atingir a central elétrica a carvão de Kashira, refere a AFP.

Na quarta-feira, drones ucranianos atingiram e incendiaram dois depósitos de combustível no sudoeste da Rússia, na região de Rostov e no norte da região de Kirov.

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, declarou guerra contra as gangues criminosas. As declarações foram feitas, esta sexta-feira, na Cidade do Cabo, onde assinou um acordo com as autoridades locais para o aumento do número de polícias na província.

África do Sul debate-se com alto índice de criminalidade, incluindo a transnacional, estando naquele país parte dos mandantes de raptos e dos envolvidos no terrorismo são apontados como 

Foi assinado nesta sexta-feira um acordo entre o governo nacional, o governo do Cabo Ocidental e a Prefeitura da Cidade do Cabo com vista a garantir um aumento do efectivo policial para colmatar a criminalidade na província do Cabo.

Ramaphosa considerou a assinatura do acordo um marco histórico pois este contribui para o combate ao crime na cidade do Cabo. Afirma ainda que o documento é um compromisso com um plano de acção para estabelecer uma cidade e província mais seguras

Na ocasião Cyril declarou guerra contra as gangues que actuam na cidade do Cabo, que segundo ele tornou-se a capital da criminalidade, da violência das gangues, do assassinato e de outras actividades criminosas, incluindo tráfico e abuso de drogas.

O Presidente sul africano considera ainda que o documento é uma forma de dizer um basta ao crime. Este trava uma guerra contra a máfia da construção, contra os gangsters, e permitirá levá-los a justiça.

Ramaphosa fez alusão ao facto de pais, professores e alunos estarem  cansados ​​de bandidos causando caos nas escolas e levando armas e drogas para as salas de aula.

Refira-se que o Cabo Ocidental registrou o maior aumento de assassinatos no primeiro semestre do ano.

Cerca de 30 palestinianos morreram durante a madrugada na Faixa de Gaza após intensos ataques aéreos israelitas. Fontes locais e médicas que confirmaram as mortes este sábado avançam que há também feridos.

Na noite desta sexta-feira , pelo menos 17 palestinianos morreram na zona ocidental de um campo de refugiados, no centro da Faixa de Gaza, nove dos quais na sequência do disparo contra um edifício, segundo informaram fontes palestinianas.

Outras oito pessoas morreram após bombardeios israelitas a duas residências de duas famílias, onde ficaram igualmente pelo menos 15 feridos.

No norte da cidade devastada de Gaza, os médicos da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano transferiram três cadáveres e vários feridos para o hospital, depois de aviões de guerra israelitas terem atacado uma casa.

Segundo as autoridades, as condições de vida na Faixa de Gaza tornaram-se cada vez mais difíceis. Os Médicos Sem Fronteiras afirmaram que tratam entre 300 e 400 doentes diariamente numa clínica, dos quais 200 são crianças.

Desde 7 de outubro morreram em Gaza mais de 40.600 pessoas, a maioria mulheres e crianças, e cerca de 93.800 ficaram feridas.
Ainda sem contabilizar os dados do ministério da Saúde sobre os mortos em hospitais nas últimas horas, desde 7 de outubro morreram em

Gaza tem mais de 40.600 pessoas, a maioria mulheres e crianças, e cerca de 93.800 ficaram feridas.

O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, acusa a vice-presidente e candidata dos democratas,  Kamala Harris, de marxismo e fascismo nos Estados Unidos da América.  O Candidato dos Republicanos diz ainda que Kamala foi a pior vice-presidente da história daquele país. 

Depois das críticas feitas pela candidata dos democratas, Kamala Harris, acusando Donald Trump de ter dividido a nação americana, o candidato dos republicanos reagiu e acusou a democrata de ser a pior vice-presidente da história do país. 

” Ela é a pior vice-presidente da história do nosso país e foi ela que nos deu os desastres que o  país enfrenta hoje. Vejam o Afeganistão, ela disse que foi a última a chegar, que evento terrível foi aquele”, disse Trump. 

Aliás, o republicano criticou Harris por ter mencionado, em uma entrevista, o projecto fronteiriço para os Estados Unidos e justificou: 

“Por que ela é marxista, ela é racista  e nunca acreditou.  Agora ela diz:  queremos construir uma fronteira forte. Onde ela esteve nos últimos três anos e meio?”, perguntou.

Falando de questões ligadas ao desenvolvimento, como o elevado custo de vida nos Estados Unidos da América,  Trump apontou o dedo a Kamala, culpando-a pela insustentabilidade de vida da classe média e prometeu mudanças. 

“Kamala tornou a vida da classe média cara de mais e impossível de viver, 

Eu vou fazer com que a América volte a ter um custo de vida acessível, além  de a tornar grandiosa outra vez”, disse. 

As eleições presidenciais, nos Estados Unidos da América, estão marcadas para 5 de Novembro do presente ano.

Peritos das Nações Unidas manifestaram, hoje, a sua preocupação com as múltiplas denúncias de prisões e detenções arbitrárias na Zâmbia, devido a acusações de alegadas reuniões ilegais e discursos de ódio.

Os peritos da ONU demonstraram a sua preocupação, através de um comunicado de imprensa, com as múltiplas “prisões e detenções arbitrárias sob a acusação de reunião ilegal, espionagem, discurso de ódio e práticas sediciosas contra dirigentes e membros de partidos políticos da oposição, deputados, defensores dos direitos humanos e ativistas, bem como com as restrições a reuniões, encontros, protestos pacíficos e comícios na Zâmbia”.

De acordo com a nota de imprensa, desde Janeiro de 2022, pelo menos 26 casos deste tipo foram levados ao conhecimento dos peritos.

“As informações recebidas indicam que, em alguns casos, as detenções, a intimidação e o assédio resultam apenas da expressão de pontos de vista divergentes e críticos, enquanto noutros se destinam a reduzir a participação na vida política e pública”, explicaram.

“Estas práticas resultaram numa polarização política crescente e na autocensura”, afirmaram.

Na sua opinião, as detenções e restrições tiveram “um efeito inibidor sobre a liberdade de opinião, expressão, associação e reunião, que são componentes essenciais de uma democracia robusta em funcionamento e correm o risco de exacerbar o aprofundamento das divisões, inclusive ao longo de linhas étnicas e regionais, e reduzir ainda mais o espaço cívico no país”.

Os especialistas indicaram que, desde Dezembro de 2021, receberam informações sobre 16 incidentes contra jornalistas ou meios de comunicação social, bem como 11 confrontos, ataques e casos de intimidação e agressão, na sua maioria realizados por membros do partido no poder contra membros e apoiantes de partidos da oposição.

De acordo com as informações recebidas, nem a Igreja foi poupada, tendo sido registadas detenções de membros do clero e a interrupção de reuniões pelas forças da ordem.

Esta situação é agravada por “deficiências na administração da justiça, tais como detenções antes da realização de investigações exaustivas e imparciais e atrasos indevidos na apresentação dos arguidos aos tribunais”, lamentaram.

Os peritos pediram ao Governo desta nação, que faz fronteira com Angola, que defenda os direitos constitucionalmente garantidos, crie um ambiente seguro e propício ao espaço cívico, acelere as reformas legislativas – incluindo a Lei da Ordem Pública, o Código Penal e a Lei da Segurança do Estado – assegure o funcionamento do Mecanismo Nacional de Implementação e Acompanhamento e implemente medidas que protejam a dignidade e os direitos humanos.

“O Governo tem a responsabilidade de interromper os padrões destrutivos de ataque e retaliação entre os partidos no poder e os partidos da oposição, que caracterizaram a política nas últimas três décadas, nomeadamente através da promoção do diálogo com a oposição”, concluíram.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) reportou, hoje, que registou mais de 71 mil pessoas desaparecidas no continente africano até ao fim de Junho.

De acordo com os casos documentados pelo CICV, até ao fim de Junho, África era o continente com o maior número de pessoas desaparecidas, o maior número de crianças não acompanhadas e o maior número de reagrupamentos familiares, avança a Lusa.

Para o director regional do CICV para África, Patrick Youssef, os desaparecimentos são “uma das consequências humanitárias mais prejudiciais e duradouras dos conflitos armados e de outras situações de violência”.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha esclareceu, ainda, que os números remetem apenas para os casos registados por aquela entidade e pelas secções nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho como desaparecidos no fim de Junho e “não representam o número total de pessoas desaparecidas em África”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, hoje, pausas limitadas nos combates em Gaza para permitir a vacinação de centenas de milhares de crianças contra a poliomielite, após confirmado o caso de um bebé infectado.

Descritas como “pausas humanitárias” que durarão três dias em diferentes zonas do território devastado pela guerra, a campanha de vacinação terá início no domingo, no Centro de Gaza, anunciou Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinianos.

De acordo com esta agência das Nações Unidas, seguir-se-á outra pausa de três dias no Sul de Gaza e depois uma outra no Norte de Gaza, de forma a terminar o processo de vacinação.

Segundo a publicação Times of Israel, as Nações Unidas preparam-se para vacinar cerca de 640 mil crianças

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na quarta-feira que o mundo respeite a sua vitória nas eleições de 28 de julho, não reconhecida por muitos países.
No sufrágio, a oposição, a Plataforma Democrática Unida (PUD), denunciou ter existido fraude e reivindicou a vitória.
“Com a moral que temos, exigimos que o mundo não meta o nariz nos assuntos internos da Venezuela e respeite a soberania e a vida interna da Venezuela“, apelou o Presidente, à porta do palácio presidencial, perante dezenas de apoiantes que se reuniram para defender a sua vitória nas urnas .
Maduro insistiu que cabe às instituições venezuelanas resolver as discrepâncias políticas, aludindo à decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) que validou o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ambos controlados por apoiantes chavistas.

“A direita fascista, golpista e violenta voltou a fracassar. Hoje é um dia de vitória, de paz, hoje temos de o repetir, um mês depois da vitória do povo venezuelano sobre as correntes fascistas”, disse o Presidente.

A UNITA, maior partido da oposição, apelou ao MPLA, partido no poder, e ao seu presidente, João Lourenço, que abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente.

Num comunicado, citado pela agência Lusa, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) reagia a um discurso do líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), segunda-feira, na abertura de um encontro com os primeiros secretários dos Comités de Ação do Partido (CAP).

Na sua intervenção, João Lourenço acusou os adversários do partido “que não fazendo oposição, encorajam e fomentam a desordem, organizam e lideram a subversão”.

Face à acusação, a UNITA exortou ao MPLA e ao seu líder que se libertem da “tática de apontar o dedo aos outros, sempre que surge a necessidade de encobrir os seus próprios fracassos”.

Segundo a UNITA, o MPLA oferece aos cidadãos um país onde todos os que pensam diferente vivem já condenados, “até que o presidente do MPLA decida o contrário”.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apelou aos angolanos a rejeitarem e condenarem o discurso do presidente do MPLA, “com vestes de Presidente da República, que atenta contra a paz, a democracia e a reconciliação nacional’, encorajando o seu grupo parlamentar a pautar “os seus posicionamentos políticos pela defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e pelos valores e princípios inscritos na Constituição da República de Angola”.

+ LIDAS

Siga nos