O País – A verdade como notícia

Agentes do Serviço Secreto Norte Americano detiveram um indivíduo, portando  uma arma de fogo, escondido em arbustos, perto do local onde o candidato presidencial e ex-presidente Donald Trump encontrava-se a jogar golfe.

Os agentes do Serviço Secreto Norte Americano dispararam tiros nas imediações do campo de golfe, onde Donald Trump jogava, este domingo, em West Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida. 

É que nas mesmas imediações estava um homem armado, que acabou sendo detido.

Trata-se de Ryan Wesley Routh, um homem de 58 anos, identificado como autor de uma possível segunda tentativa de homicídio contra o republicano Donald Trump.

O ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, foi retirado do campo, nos arredores de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, e o local foi encerrado de imediato.

Donald Trump reagiu ao possível atentado, enviando um email aos doadores de campanha republicanos.

“Minha determinação só ficou mais forte depois de outra tentativa contra a minha vida. Estou seguro e bem, e ninguém se machucou. Graças a Deus! Mas, há pessoas neste mundo que farão o que for preciso para nos impedir. Nada me vai impedir. Nunca me vou render”, lê-se no email. 

Recorde-se que a 13 de Julho do corrente ano, Donald Trump foi atingido por um tiro que feriu a sua orelha, num comício na Pensilvânia, um caso ainda sem esclarecimento.

 

Duzentos e oitenta e um reclusos fugiram da prisão de Maiduguri, na capital de Borno, na Nigéria,  na sequência das inundações que têm afectado o nordeste daquele país. O Serviço Correcional da Nigéria disse que sete dos fugitivos já foram capturados. 

“A inundação derrubou as paredes das instalações prisionais, incluindo o centro de detenção de segurança média em Maiduguri, bem como os alojamentos do pessoal na cidade”, disse o chefe das relações públicas do serviço, a partir da capital nigeriana, Abuja.

Abubajar Umar disse que a ausência dos reclusos foi registada no momento da sua retirada para uma instalação segura.

No entanto, disse Umar, “o serviço tem a custódia dos seus dados, incluindo os biométricos”, e está a trabalhar com outras agências, tendo activado destacamentos policiais.

Na mesma zona, uma barragem rebentou, há alguns dias, provocando 37 mortos e 60 feridos.

O ex primeiro-ministro da Guiné Bissau, Nuno Nabiam, disse que a renúncia ao segundo mandato pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, era apenas para desviar a atenção da droga apreendida no aeroporto. Nabiam falou aos jornalistas à saída de uma reunião da Comissão Política da Assembleia do Povo Unido.

Na última terça-feira, o Presidente da Guiné-Bissau declarou que não se havia de candidatar para um segundo mandato, por conselho de sua esposa. Na ocasião, Embaló disse que não seria, contudo, substituído por Nuno Nabiam, nem por Braima Camará e muito menos por Domingos Simões Pereira.

Para Nuno Nabiam, as declarações do Presidente guineense eram apenas para desviar atenção de algo mais importante. “Ele quer desviar a nossa atenção em relação ao problema real que a Guiné-Bissau enfrenta hoje que é a droga”, defendeu.

Nabiam disse ainda que Sissoco Embaló estaria a ter pressão internacional para não concorrer ao segundo mandato. “O Presidente está a tentar desviar a nossa atenção, porque, certamente, deve estar a ser aconselhado lá fora de que não se deve recandidatar. Não é a mulher dele que lhe disse isso. Ele está a ter pressão internacional para não se recandidatar”, observou.

No passado dia 07, a Polícia Judiciária guineense, em colaboração com diferentes agências internacionais de combate aos narcóticos, apreendeu, no aeroporto de Bissau, uma aeronave carregada com mais de 2,6 toneladas de cocaína.

A presidência do Sudão do Sul anunciou sexta-feira o adiamento das eleições por dois anos. O adiamento estende desta forma o período transição resultante do acordo de paz entre forças beligerantes.

Os cidadãos sudaneses esperam eleger seus líderes desde que o país conquistou sua independência em 2011. A mais nova nação do mundo é ainda atormentada pela violência, pobreza e disputas políticas.

O acordo de paz feito há seis anos encerrou uma guerra civil de 2013-2018 entre o presidente Salva Kiir e seu maior rival, o vice-presidente Riek Machar. As disputas entre os dois têm atrasado repetidamente uma transição que deveria abrir caminho para futuras eleições.

A presidência local anunciou uma extensão do período de transição do país por dois anos, bem como o adiamento das eleições, que estavam inicialmente programadas para Dezembro de 2024, para Dezembro de 2026. 

Disposições essenciais do acordo de transição continuam não cumpridas, incluindo a criação de uma constituição nacional e a unificação das forças rivais de Kiir e Machar, deixando a comunidade internacional cada vez mais irritada.

No início deste ano, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu aos partidos que tomassem medidas urgentes para permitir que a eleição acontecesse, enquanto a Missão da ONU no Sudão do Sul alertou sobre a falta de conhecimento técnico, jurídico e operacional necessário para que a votação ocorresse em Dezembro.

Recorde-se que o Sudão do Sul passou quase metade de sua existência como nação em guerra e continua a ser atormentado por surtos de violência étnica com motivação política.

A oposição maioritária da Venezuela convocou uma manifestação para o dia 28, com o objetivo de pedir reconhecimento mundial de González Urrutia como legítimo vencedor das eleições que ditaram a vitória de Maduro.

A convocação da “mobilização global” foi feita este sábado através das redes sociais, dois meses após as eleições presidenciais nas quais diz ter vencido o seu candidato, Edmundo González Urrutia.

Embora a oposição aponte para a vitória de Urrutia, o Conselho Nacional Eleitoral,  entretanto, proclamou a vitória de Nicolás Maduro.

O movimento explicou que a manifestação visa pedir o reconhecimento mundial de González Urrutia – exilado desde 08 de setembro em Espanha, como “Presidente eleito”, rejeitar Nicolás Maduro e exigir o fim dos “crimes contra a humanidade”.

A líder da oposição María Corina Machado, principal apoiante de González Urrutia, também partilhou o apelo para o dia 28 de setembro, quando, segundo ela, os venezuelanos vão “fazer o mundo inteiro vibrar”.

“Todos unidos pela mesma causa: a liberdade da Venezuela. Dois meses depois da nossa espetacular vitória, levantaremos a nossa voz”, disse a ex-deputada, que partilhou um vídeo que mostra várias personalidades do país caribenho, como o cantor Carlos Baute e os atores Édgar Ramírez e Omar Rudberg, com breves frases sobre a “mudança política” que, insistem, foi decidida a 28 de Julho.

O presidente de Comores, Azali Assoumani, foi ferido com recurso a uma faca, enquanto participava do funeral de um líder religioso, na tarde de sexta-feira. A informação foi avançada pelo gabinete de comunicação do governante. 

Segundo o comunicado do gabinete de comunicação de Azali Assoumani, o presidente não teve ferimentos graves e mais uma pessoa foi atingida, quando o tentava proteger. 

O documento diz ainda que o agressor foi preso pelas forças de segurança e está sob sua custódia, no entanto, não há ainda detalhes sobre a identidade do agressor ou mais informações sobre as circunstâncias do ataque.

O ataque aconteceu na cidade de Salimeni, nos arredores da capital Moroni. O ministro do governo, Aboubacar Said Anli, disse que um civil ficou ferido durante o ataque enquanto tentava proteger o presidente. Mas não houve informações imediatas sobre a extensão dos ferimentos sofridos pelo civil.

Assoumani foi reeleito presidente de Comores em Janeiro, numa votação denunciada, por partidos da oposição, como fraudulenta. 

 

O aborto e a migração constituem duas grandes preocupações para Igreja Católica. Por isso mesmo, o Papa Francisco criticou, esta sexta-feira, os dois candidatos presidenciais dos Estados Unidos, pelo que apelidou de políticas anti-vida, em relação ao aborto e à migração, e aconselhou os católicos americanos a escolherem o “mal menor” nas próximas eleições de Novembro. “Ambos são contra a vida, seja aquele que expulsa os migrantes, seja aquele que mata bebés”, disse Papa Francisco, segundo a Lusa.

Numa conferência de imprensa concecida durante o voo de regresso a Roma, depois da sua passagem por quatro nações asiáticas, avança a Lusa, nem o candidato republicano, Donald Trump, nem a candidata democrata, Kamala Harris, foram mencionados pelo nome. No entanto, “Francisco exprimiu-se em termos muito claros quando lhe foi pedido que se pronunciasse sobre as suas posições relativamente a duas questões que são um tema quente nas eleições americanas – o aborto e a migração – e que são também uma grande preocupação para a Igreja Católica. O papa fez da situação dos migrantes uma prioridade do seu pontificado e fala com ênfase e frequência sobre o assunto”, avança a Lusa.

Para Papa Francisco, a migração é um direito descrito nas Escrituras e que qualquer pessoa que não siga o apelo bíblico para acolher o estrangeiro está a cometer um “pecado grave”.

Quanto ao aborto: “Fazer um aborto é matar um ser humano. Podem gostar da palavra ou não, mas é matar. Temos de ver isto claramente”, disse.

Questionado sobre o que os eleitores devem fazer nas urnas, Francisco sublinhou o dever cívico de votar e deixou a sua opinião. “Deve-se votar e escolher o mal menor. Quem é o mal menor, a mulher ou o homem? Não sei. Cada um em sua consciência deve pensar e fazer isso”, lê-se na Lusa.

De acordo com a Lusa, não é a primeira vez que o papa Francisco se pronuncia sobre uma eleição nos EUA. No período que antecedeu as eleições de 2016, foi questionado sobre o plano de Trump de construir um muro na fronteira entre os EUA e o México e, na altura, declarou que qualquer pessoa que construa um muro para impedir a entrada de migrantes “não é cristã”.

Zimbabwe irá abater 200 elefantes devido à seca sem precedentes que levou à escassez de alimentos, ao mesmo tempo que regista uma crescente população de animais.

O ministro do Ambiente do Zimbabwe disse, esta semana, no parlamento do país, que há mais elefantes do que se necessita.

Assim, o governo instruiu a Autoridade de Parques e Vida Selvagem do Zimbabwe, a iniciar o processo de abate de 200 paquidermes, para fazer face à seca que originou a escassez de alimentos, ao mesmo tempo que se regista uma crescente população de animais.

A Autoridade de Parques e Vida Selvagem do Zimbabwe disse que os elefantes em causa serão caçados nas áreas onde entraram em confronto com humanos, incluindo no lar da maior reserva natural do país, com um número de elefantes mais de quatro vezes da sua capacidade.

O Zimbabwe tem cerca de cem mil elefantes e tem a segunda maior população destes animais do mundo, depois do Botswana.

O Zimbabwe abateu elefantes pela última vez em 1988. A vizinha Namíbia já abateu mais de 700 elefantes para fazer face à sua pior seca em décadas.

O Zimbabwe e a Namíbia estão entre uma série de países da África Austral que declararam estado de emergência devido à seca.

 

Trinta e sete pessoas foram condenadas a pena de morte na República Democrática do Congo pela tentativa frustrada de Golpe de Estado ocorrida em Maio. 

Seis pessoas foram mortas durante a tentativa de Golpe de Estado fracassada, liderada pelo opositor Christian Malanga, que teve como alvo o palácio presidencial e um aliado próximo do Presidente, Félix Tshisekedi.

Segundo o exército congolês, Malanga foi morto a tiro quando resistiu à prisão, pouco depois de ter transmitido o ataque em direto nas suas redes sociais.

O filho de Malanga, Marcel Malanga, de 21 anos, que é cidadão norte-americano, e dois outros norte-americanos foram também condenados pelo ataque.

Os outros norte-americanos são Tyler Thompson Jr., que viajou de Utah para África com o jovem Malanga para o que a família pensava serem umas férias, e Benjamin Reuben Zalman-Polun, 36 anos, que terá conhecido Christian Malanga através de uma empresa de extração de ouro.

A família de Thompson afirma que ele não tinha conhecimento das intenções de Malanga, não tinha planos de activismo político e nem sequer queria entrar na RDCongo.

Apesar da condenação, os réus, entre os quais se encontram três norte-americanos, um britânico, um belga, um canadiano e vários congoleses, podem recorrer da condenação, ditada por terem sido considerados culpados de terrorismo, homicídio e associação criminosa.

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