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As autoridades chinesas anunciaram, hoje, que irão realizar exercícios militares com fogo real no mar de Bohai entre o litoral chinês e a península coreana, entre os dias 29 e 30 de Outubro. As manobras fazem parte das medidas de rotina da China, no âmbito da sua estratégia de defesa marítima.

A comunicação foi feita através de um comunicado da Administração de Segurança Marítima da China. Durante o período de teste, o acesso às zonas visadas vai ser restringido, de acordo com o comunicado publicado no portal oficial da autoridade na cidade de Dalian, província de Liaoning, no nordeste da China, citado por Lusa.

As manobras fazem parte das medidas de rotina da China no âmbito da sua estratégia de defesa marítima, reforçando a vigilância numa região considerada sensível devido à sua proximidade com a península coreana.

A zona do mar de Bohai é uma importante área para a realização de exercícios militares chineses, normalmente conduzidos pelas tropas do Teatro de Operações Oriental do Exército de Libertação Popular.

Esta área registou alguns incidentes no passado, inclusive em 2020, quando Pequim apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos devido ao sobrevoo de um avião U-2 numa zona de exclusão durante exercícios militares.

Dois jornalistas foram mortos num ataque israelita na Faixa de Gaza, elevando para 182 o número de repórteres mortos desde o início da ofensiva israelita.

De acordo com o gabinete de comunicação social de Gaza à estação televisiva Al Jazeera, trata-se de Nadia Imad Al-Sayed e Abdul Rahman Samir al-Tanani. No entanto, a milícia palestiniana Hamas detalhou num comunicado que quatro jornalistas foram assassinados.

“Hoje, quatro jornalistas palestinianos juntaram-se à lista de mártires deste genocídio brutal contra o povo palestiniano da Faixa de Gaza, elevando o número de jornalistas martirizados […] desde há um ano para 182”, detalhou a milícia que controla Gaza, num comunicado citado por Lusa.

A China condenou a venda a Taiwan de sistemas de mísseis norte-americanos, denunciando uma ação que prejudica seriamente as relações com os Estados Unidos e põe em perigo a paz na região.

A venda de sistemas de mísseis terra-ar a Taiwan, segundo a China, viola seriamente a soberania e os interesses de segurança deste país, além de  prejudicar seriamente as relações sino-americanas, põe em perigo a paz e a estabilidade no estreito.

Pequim ameaça tomar todas as medidas necessárias para defender firmemente a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial.

O negócio de 1,16 mil milhões de dólares, aprovado por Washington e que ainda tem de ser aprovado pelo Congresso, inclui vários sistemas antiaéreos e 123 mísseis, de acordo com a agência norte-americana responsável pelas vendas militares ao estrangeiro.

Outra venda anunciada envolve sistemas de radar no valor total de 828 milhões de dólares. O equipamento será retirado diretamente dos ‘stocks’ da Força Aérea dos EUA.

Os Estados Unidos não reconhecem Taiwan como um Estado e consideram  República Popular da China como o único governo legítimo, mas fornecem a Taipé uma ajuda militar substancial.

A Organização Mundial de Saúde advertiu que a situação no norte da Faixa de Gaza é catastrófica, devido à devastação da guerra, com operações militares intensas dentro e à volta das instalações de saúde.

A grave escassez de material médico, associada a um acesso “extremamente” restrito, está a privar as pessoas de cuidados vitais, na faixa de Gaza, segundo a Organização Mundial de Saúde.

A OMS refere-se, em particular, à situação em Kamal Adwan, o último hospital em funcionamento no norte de Gaza, que foi invadido pelas forças israelitas.

Sábado, a OMS anunciou que três assistentes e um outro profissional ficaram feridos no assalto ao hospital e que dezenas de assistentes foram detidos no estabelecimento de saúde, que albergava cerca de 600 pessoas, entre docentes, assistentes e outros.

A organização diz ainda ter perdido temporariamente o contacto com o seu pessoal no hospital durante o caos.

Aquele departamento acusou também as forças israelitas de terem detido centenas de membros do pessoal, doentes e pessoas deslocadas.

O Secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, voltou a exigir um cessar-fogo na Faixa de Gaza e o fim da Guerra Rússia e Ucrânia. Guterres participou da sessão de quinta dos BRICS, que tem lugar na Rússia desde terça-feira.

António Guterres e Vladimir Putin voltaram a sentar à mesma mesa, dois anos depois do encontro de Fevereiro de 2022, na sequência dos primeiros ataques russos à Ucrânia.

Diante dos BRICS e outros convidados da décima sexta cimeira do grupo que teve lugar na cidade russa de Kazan, Guterres voltou a exigir paz e cessar fogo entre a Rússia e a Ucrânia.

Precisamos de paz na Ucrânia, uma paz justa em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções da Assembleia Geral. Precisamos de paz no Sudão, com todas as partes a silenciar as suas armas e a comprometerem-se com uma via para uma paz sustentável.

As divergências no médio oriente, constitui preocupação ao mundo segundo Guterres, que exigem imediatamente o calar das armas.

“Precisamos de paz em Gaza com um cessar-fogo imediato, a libertação imediata e incondicional de todos os reféns, a entrega efectiva de ajuda humanitária sem obstáculos. E precisamos de fazer progressos irreversíveis para acabar com a ocupação e estabelecer a solução de dois Estados, tal como foi recentemente reafirmada, mais uma vez, por uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas”, disse Guterres. 

António Guterres lembrou ao grupo dos nove e seus convidados a necessidade de inclusão mundial, lamentando os níveis de fome e pobreza no mundo.

“Nenhum grupo e nenhum país pode atuar sozinho ou isoladamente. É necessária uma comunidade de nações que trabalhem como uma família global para enfrentar os desafios globais. Desafios como o número crescente de conflitos, a devastação provocada pelas alterações climáticas, a poluição e a perda de biodiversidade, o aumento das desigualdades e a persistência da pobreza e da fome, adaptam as crises que ameaçam os planos de futuro de muitos países vulneráveis”, defendeu.

Entretanto, no discurso do fecho da reunião encerrada com vários acordos entre os membros, Vladimir Putin disse estar aberto a quaisquer opções para o término da Guerra na Ucrânia.

O Mpox já causou mais de mil mortes em 18 países desde o início do ano. Segundo dados da Agência de Saúde Pública da União Africana, o continente já registou 45.327 casos dos quais 9.114 confirmados por testes.

O epidemiologista Ngashi Ngongo, chefe do Gabinete Executivo dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, revelou que só este ano, já se registaram mais 400% de casos confirmados do que em todo o ano de 2023.

A República Democrática do Congo, epicentro da epidemia, e o vizinho Burundi são responsáveis por 96% das 1.001 novas infecções confirmadas na região na última semana, enquanto o Gabão, Guiné-Conacri, Ruanda, os Camarões e a África do Sul não confirmaram quaisquer novos casos nas últimas quatro semanas, de acordo com os dados do CDC África.

Quanto à vacinação contra a doença, Ngongo explicou que cerca de 5,6 milhões de doses foram confirmadas para serem enviadas para África, incluindo 2,5 milhões de doses da vacina produzida pela empresa farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic e outras três milhões de doses do medicamento da japonesa KM Biologics.

“A República Democrática do Congo, a Nigéria, o Ruanda, a República Centro-Africana, a África do Sul e a Costa do Marfim já prepararam o seu plano de vacinação”, dos quais a RD Congo e o Ruanda já estão a vacinar “.

As diferentes epidemias de Mpox em África são impulsionadas por vários padrões de transmissão, e esta nova variante do vírus é transmitida principalmente entre humanos, enquanto a versão mais antiga tem, na sua maioria, origem em animais, segundo um estudo publicado pela revista científica Cell.

A situação, que obrigou a Organização Mundial da Saúde a declarar o Mpox uma emergência mundial, leva os investigadores a examinar as características específicas destas diferentes versões, em termos de perigosidade, contagiosidade e modos de transmissão.

24 pessoas morreram e outras em número não estimado estão desalojadas, devido à tempestade tropical Trami, que assola Filipinas, desde o início da semana.

As chuvas intensas acompanhadas por ventos fortes, que assolam as Filipinas desde o início da semana, fizeram 24 mortes, no nordeste daquele país. A tempestade tropical Trami causou desabamento de terra e inundações.  

De acordo com as autoridades locais, a maior parte das mortes foram por afogamento, registadas na região de Bicol e Quezon.

Escolas e instituições de Estado estão encerradas pelo segundo dia consecutivo em toda a ilha de Luzon, para proteger milhões de pessoas, depois de a tempestade tropical Trami ter atingido a província de Isabela, no nordeste do país.

O governo local, que já emitiu um alerta, prevê que o número de vítimas mortais aumente à medida que cidades e aldeias isoladas pelas inundações e com estradas bloqueadas por desabamento de terras e árvores derrubadas consigam enviar relatórios.

A agência governamental de mitigação de catástrofes filipina declarou que mais de dois milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade, incluindo 75.400 moradores desalojados e abrigados em locais mais seguros.

Cerca de 20 tempestades e tufões atingem as Filipinas todos os anos. Em 2013, o tufão Haiyan, um dos ciclones tropicais mais fortes registados no mundo, causou a morte ou o desaparecimento de mais de 7.300 pessoas e em outras zonas arrasou aldeias inteiras.

Pelo menos 11 pessoas morreram, nesta terça-feira, após a explosão de um camião cisterna que continha combustível, na cidade de Kigogwa, perto de Kampala, na Uganda. Dentre os mortos contabilizam-se dois menores de idade.

O incidente ocorreu quando um camião contendo combustível capotou e  explodiu, resultando na morte de 11 pessoas.

O Comandante da Polícia Distrital de Kampala, Moses Nanoka, citado pelo African News, afirmou que foi o único acidente envolvendo um camião cisterna contendo combustível que estava a percorrer a Bombo Road.  

Quatro prédios que abrigavam nove lojas foram destruídos no incêndio, segundo avançou a polícia.

O camião cisterna que continha combustível viajava de Kampala para a cidade de Gulu, no norte, a cerca de 400 quilómetros de distância, quando o acidente ocorreu.  Os feridos foram levados às pressas para unidades de saúde próximas, para tratamento.

Vladimir Putin voltou a participar em uma reunião dos BRICs depois de falhar o evento do ano passado na África do Sul. A reunião dos nove tem lugar na Rússia desde esta terça-feira, e prevê um encontro entre Putin e o Secretário Geral da ONU António Guterres.

Quase dois anos depois do encontro em fevereiro de 2022, após a eclosão da guerra Rússia e Ucrânia, Vladimir Putin e António Guterres voltarão a cruzar os caminhos esta quinta-feira, no contexto da reunião dos BRICs 2024.

O encontro, que tem lugar na cidade Russa de Kazan, é uma oportunidade para  o líder Russo, que volta a participar presencialmente nos encontros anuais do bloco económico, composto, actualmente, por nove países. 

Putin, que viu-se obrigado a abdicar do encontro do ano passado na África do Sul, devido ao mandado de captura emitido contra si pelo Tribunal Penal Internacional, tem, nesta reunião, o privilégio de demonstrar força e hegemonia Russa no contexto global.

Durante o encontro iniciado esta terça-feira, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e os recentes integrados: Irão, Egipto, Etiópia e Emirados Árabes Unidos vão refletir acerca do estágio económico, político e social dos membros do bloco, além da ratificação de vários instrumentos.

O Secretário Geral da ONU, António Guterres, que esteve recentemente em Adis Abeba na cimeira da União Africana, vai, nesta quinta-feira, reunir-se com Putin, onde se prevê que o cenário de conflito na Ucrânia venha a ser o pano de fundo do encontro.

Refira-se que o presidente brasileiro Lula da Silva é um dos grandes ausentes do encontro dos nove, após sofrer um acidente domiciliar na semana passada, porém a sua intervenção será feita por meio de videoconferência.

 

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