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Inspecção da INAE leva a encerramento de estabelecimentos e detenções de cidadãos

Uma operação conjunta da Inspecção Nacional das Actividades Económicas e as Polícias da República de Moçambique e Municipal fez inspecções na cidade de Maputo e encerrou bares, barracas e outros locais de venda e consumo de álcool. “O País” acompanhou a operação e traz a realidade que se vive nos bairros, apesar do Estado de Emergência.

Tudo começa com uma planificação e distribuição das equipas, feita mesmo defronte da sede da INAE na cidade de Maputo. Rita Freitas reúne agentes da INAE, da PRM e da Polícia Municipal para dar as últimas instruções. E só depois as equipas partem, seguindo, cada uma delas, a sua rota de acção.

A equipa foi fazer a inspecção nos conhecidos bairros de Magoanine, 3 de Fevereiro, Albasine e CMC.

Não tardou que a primeira acção ocorresse. Muitos fogem ao ver a presença da polícia. Duas jovens de 18 anos de idade não escaparam e foram tomadas pelos homens da lei e ordem.

Ao lado, uma mercearia que se dedica a venda de produtos alimentares e bebidas é que fornece o álcool. O dono, entre gritos e ameaças, recusa à detenção, mas a força da lei imperou e este foi levado.

Bem próximo, uma esquadra policial. É para lá onde os detidos são levados.

A saga continua e muitas viaturas estão perfiladas. Os seus donos abandonaram os carros ao notar a presença da polícia, mas porque a operação era firme alguns acabaram dando a cara.

Três jovens, flagrados a consumir bebidas alcoólicas na via pública, não se fizeram de rogados e apontaram o local da compra. Um bar, que é também, uma guest house. Muitos foram flagrados, mas a sensibilização dos agentes da lei e ordem foi a que vincou e os clientes abandonaram o local.

Por falta de cumprimento da lei, o estabelecimento foi encerrado.

Mais uma acção, e desta vez num estabelecimento de venda de alimentos confeccionados. Aqui, a questão do horário do funcionamento não estava a ser respeitada.

O bom senso voltou a evidenciar-se e a Inspecção Nacional das Actividades Económicas mandou fechar o local, sem encerrar as actividades.

Assim terminava mais um dia de inspecção de uma operação conjunta entre a INAE, a PRM e a Polícia Municipal.

Enquanto vigorar o Estado de Emergência, os bares e barracas devem estar encerrados, enquanto as mercearias abrem as 6 horas e funcionam até às 17 horas.

 

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