Mais distritos das províncias de Gaza, Inhambane, Sofala e Tete poderão ter novas infraestruturas de água resilientes, alocação de insumos agrícolas e protecção social reforçada para fazer face à seca.
Em 2022, o governo aprovou o Manual de Procedimentos Operacionais Padronizados para o Sistema de Aviso Prévio e Acções Antecipadas à Seca.
No âmbito deste projecto e para reduzir o impacto da seca causada pelo El Niño, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres e seus parceiros construíram infra-estruturas em nove distritos de Gaza, Sofala e Tete.
Para este ano, o executivo pretende expandir o projecto para as populações mais afectadas pelos eventos climáticos extremos.
“O INGD está a coordenar com vários parceiros, com vista a expandir esta iniciativa com a inclusão, nos distritos da província Gaza, em Massangena e Chigubo, na Província de Inhambane, o distrito de funhalouro e Mabote, na Província de Sofala, o distrito de Machanga e em Tete no distrito de Màgoé”, disse Luísa Meque, presidente do INGD.
Para fazer face à época chuvosa 2024-2025, a presidente do INGD disse que a instituição está a trabalhar no aprimoramento da estratégia, porém, não apontou acções concretas.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o fenômeno El Niño tende a perder forças. Entretanto, só em setembro próximo será possível prever o nível de chuva que poderá afectar o país e a região da África Austral.
“Este trabalho normalmente termina nos finais de Agosto, e em Setembro temos a informação geral, não só específica de Moçambique, mas também de outros países, dado que, os fenómenos meteorológicos quando se desenvolvem não se limitam a um só país”, explicou Mussa Mustafa, director Adjunto do INAM.
Os intervenientes falavam esta quarta-feira, em Maputo, no balanço do processo de implementação do plano de acções antecipadas à seca na época 2023-2024.