O Subsector do Caju espera processar cerca de 80 mil toneladas da castanha-de-caju até 2020. Para fazer face a este desafio, as entidades estão a implementar medidas como a produção e distribuição de mudas de cajueiros aos produtores, a pulverização das culturas, cujo custo total anual é de cerca de cinco milhões de dólares.
A meta foi anunciada esta sexta-feira, na Reunião Nacional do subsector do caju, na Cidade da Maxixe, província de Inhambane, cujo objectivo era fazer o balanço da campanha passada e planificação da presente 2018/19.
O encontrou juntou cerca de 80 delegados de vários sectores, desde técnicos da agricultura, aos exportadores.
Apesar de se ter ultrapassado a previsão da comercialização da castanha-de-caju, o sector reconhece que a última campanha não foi melhor que a do período 2015/16, devido ao ciclone tropical Dineo que fustigou a província de Inhambane em 2017. "Por causa deste ciclone, perdemos 30% do nosso cajual" disse Ilídio Bande, Director Nacional do Instituto Nacional do Caju (INCAJU).
Actualmente, cerca de 19 mil pessoas estão empregues na indústria do caju e outros trabalhos ligados ao sector, uma das maiores fontes de receitas do país.