Várias escolas da província de Manica viram-se forçadas a paralisar as aulas porque as salas funcionam como centros de acomodação das vítimas do ciclone Idai.
Enquanto algumas servem de cozinha, outras são usadas como dormitórios e postos de cuidados sanitários.
Na Escola Secundária da Fepom, por exemplo, o director-adjunto diz que deverá ser accionado o plano B para que os alunos não saiam prejudicados.
A falta de comida e eclosão de doenças de origem hídrica é denominador comum nos centros de acomodação.
E com as chuvas a teimarem em cair e as estradas intransitáveis, os comerciantes dizem que a sua actividade enterrará em colapso e alertam para a subida dos preços de produtos.
Aliás, o vice-presidente da Associação Moçambicana das Panificadoras, AMOPÃO diz que o preço da farinha de trigo já subiu nas cidades de Chimoio e Beira, faltando apenas as panificadoras partilhar essa factura com os consumidores de pão.