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Hospital de Chimoio justifica demora na operação de bebé sem ânus devido a procedimentos técnicos

No último Sábado o “O País” publicou uma matéria dando contas que um casal residente do bairro Nhamaonha na cidade de Chimoio, estava indignado pelo facto de seu bebé não estar a ser operado o ânus imperfurado devido às restrições impostas pelo coronavírus ao nível do Hospital Provincial local.

A referida unidade sanitária diz que a não operação do bebé que nasceu sem ânus não tem que ver com a pandemia do coronavírus e clarifica que deve-se a alguns procedimentos técnicos que devem ser observados antes da tal cirurgia.

Juvenal Chitovel, cirurgião-pediatra que fez a primeira intervenção cirúrgica do recém-nascido, a qual consistiu em desviar o canal fecal para a parte abdominal, disse que deverá se esperar que a criança registe algum crescimento, o qual não velou, para depois se programar a segunda operação de abertura do ânus.

“Deixamos que a criança cresça para permitir melhores resultados. Esse tipo de intervenção faz-se em duas fases, a primeira que já foi feita que consiste no desvio das fezes e depois, quando a criança cresce é feita outra operação para perfuração do ânus”, justificou.

Insistido a revelar quando é que deverá ocorrer a operação de abertura do ânus da criança que agora tem quatro meses, Chitovel disse que “nenhuma operação deste tipo no mundo é feita antes dos seis meses devida”, acrescentando que “em princípio já deve ser avaliada e ver quando é que se pode a segunda operação”.

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