O Hospital Central de Maputo (HCM) recebeu, na manhã desta quinta-feira, de uma equipa médica chinesa, material de protecção contra a COVID-19, para os profissionais de saúde daquela unidade sanitária.
Os profissionais de saúde fazem parte dos grupos mais expostos à pandemia do novo Coronavírus. Apesar de não ser público o número exacto de profissionais com COVID-19, já há registo de vários profissionais com casos positivos no país. E por estarem expostos à esta doença, o Hospital Central de Maputo recebeu 25 mil máscaras, 500 macacões e 300 óculos de protecção facial, para reforçar a segurança deste grupo.
“Pensamos que a doação deste material vai ajudar o Hospital Central de Maputo a elevar a capacidade de prevenção e controlo da pandemia e como queremos ver os nossos colegas moçambicanos fortemente protegidos da doença, estamos aqui para ajudar”, disse o chefe da equipa médica chinesa, Jin Tao, tendo garantido que o apoio poderá continuar, não só com equipamentos de proteção, mas também, com conhecimento prático, para ajudar no tratamento e controlo da pandemia.
Por seu turno, o director do hospital, Mouzinho Saíde, disse que a oferta surge “num momento oportuno”, uma vez que tende a aumentar o número de profissionais de saúde com COVID-19 no país.
Conforme avançou Mouzinho Saíde, este material é “uma mais valia” para os profissionais deste sector porque serão usados durante o atendimento aos doentes que acedem o Hospital Central de Maputo, mas também irá motivá-los trabalharem, e, sobretudo, poderão evitar a contaminação dos pacientes.
Num outro desenvolvimento, Mouzinho Saíde, explicou que o apoio da equipa médica chinesa vem desde o início da pandemia, através da formação dos profissionais em matérias de COVID-19.
“Este ano tivemos mais de 10 formações com a equipa médica chinesa, onde aprendemos como manejar as diferentes situações relacionadas com a COVID-19, mostraram-nos a utilização de diferentes tipos de equipamentos, a testagem, a gestão hospitalar de doentes e todos aspectos ligados a COVID-19”, mencionou Saíde.
Além da formação com profissionais de saúde chineses, já decorreram outras formações com equipas italianas e espanholas, para que os profissionais de saúde possam da melhor forma, lidar com a doença.