Em Gwoza, nordeste da Nigéria, atacantes suicidas mataram 18 pessoas. Entre as vítimas estão mulheres grávidas e crianças.
Barkindo Saidu, diretor-geral da Agência de Gerenciamento de Emergências do Estado de Borno, disse que o primeiro “homem-bomba” fez a detonação de um dispositivo explosivo durante a celebração de um casamento, por volta das 15 horas de sábado.
“Minutos depois, outra explosão ocorreu perto do Hospital Geral”, disse Saidu. Depois dos dois primeiros ataques, houve um terceiro em funeral, provocado por uma “mulher-bomba” disfarçada de enlutada.
Entre os mortos, estão adultos do sexo masculino, feminino e crianças, segundo a emissora de rádio.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas Gwoza fica no Estado de Borno, que foi fortemente afectado por uma insurgência lançada, em 2009, pelo Boko Haram, um grupo extremista islâmico.
Desde as suas origens no Estado, o grupo tem ameaçado a segurança da Nigéria e desestabilizado a região do Lago Chade.
No passado, o Boko Haram usou mulheres e meninas em atentados suicidas, por essa razão, o ressurgimento de atentados suicidas em Borno levanta preocupações significativas sobre a situação de segurança na região.