O Hospital Central de Maputo volta a realizar exames de diagnóstico por imagem em alta definição dos órgãos internos do corpo humano, com recurso à ressonância magnética, dois anos depois da paralisação daquele serviço
Até ao momento, o equipamento de ressonância magnética é o único no Sistema Nacional de Saúde. Foi instalado no Departamento de Radiologia em Abril do ano passado e já atendeu perto de uma centena de pacientes. Doptado de tecnologia de ponta, é possível realizar exames com recurso à imagem a órgãos como coração, articulações, músculos, ossos, crânio cefálico, coluna vertebral, vasos sanguíneos e de modo geral ao funcionamento do corpo.
No Hospital Central de Maputo, a reportagem do Jornal “O País” testemunhou a entrada de um paciente para ser submetido ao exame de ressonância magnética e do lado exterior através de computadores era feita a leitura e interpretação das imagens.
Os exames feitos na máquina, o mais rápido pode durar até 45 minutos e o mais demorado pode ir até 2 horas. A manutenção da máquina será feita de três em três meses e conta com um sistema independente de electricidade, visto que não pode funcionar com oscilação de corrente eléctrica.
O Físico médico, Mário Forjaz Seca, afecto ao Serviço de Radiologia, fala igualmente das potencialidades adicionais do aparelho. “Temos aqui capacidade que nunca tivemos. Hoje fizemos aqui algumas experiências”.
Com a instalação da máquina de ressonância magnética espera-se que reduza as deslocações ao exterior para tratamento por parte de alguns pacientes.
O equipamento foi adquirido com o dinheiro do orçamento do Estado.