A sociedade civil diz que ainda há falta de atendimento humanizado nos hospitais públicos, em parte pela falta de instrumentos para a penalização dos profissionais de saúde envolvidos. O Ministério da Saúde reconhece o problema e diz estar a trabalhar para ultrapassá-lo.
A negligência médica, as cobranças ilícitas, e a falta de cortesia são alguns factores que afectam o sector público da Saúde no país, de acordo com as organizações da sociedade civil, numa reunião com académicos e membros do Ministério da Saúde.
Para a sociedade civil, a situação impede que o cidadão tenha atendimento de qualidade. A sociedade civil refere, igualmente, que o mau atendimento nas unidades sanitárias deve-se, por um lado, à falta de um instrumento para penalizar os maus profissionais.
Por sua vez, o Ministério da Saúde diz que está a par dos problemas e trabalhos estão em curso para melhorar a situação.
Para o filósofo Severino Ngoenha a formação dos profissionais de saúde deve ser um processo contínuo para enraizar humanismo no sector, com vista a melhoria na prestação de serviços.
Os intervenientes falavam hoje, na Cidade de Maputo, num encontro entre a sociedade civil, académicos, sector privado e o Ministério da Saúde. O Objectivo era discutir a qualidade do atendimento na Saúde.