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Há crianças que ainda não foram matriculadas para o ano lectivo de 2023

Faltando apenas duas semanas para o fim das matrículas para os novos ingressos, há pais que ainda não matricularam seus filhos, na Cidade de Maputo. O País fez uma ronda pelas escolas e constatou esse cenário.

Apesar de mais da metade dos pais e encarregados de educação já terem feito as matrículas, na Cidade de Maputo, há aqueles que ainda não se dirigiram às escolas para o efeito.

“Nós tínhamos a meta de 233 alunos e até agora já conseguimos preencher 197 vagas, o que corresponde a acima de 70 por cento, e temos 36 vagas que sobram e avaliação que fazemos é positiva porque já ultrapassamos a fasquia dos 70 por cento” disse a directora da Escola Primária Completa 3 de Fevereiro, Custódia Zucula.

Um cenário que não é notável para as escolas primárias Completa Kurhula e a Luta Continua que já têm mais de 95 por cento das vagas preenchidas.

“Tínhamos 209 vagas e nós dissemos que comparado ao ano passado estamos muito bem, conseguimos atingir 99 por cento, faltam apenas 4 vagas”, detalhou o Chefe da Secretaria Escola Primária Completa Kurhula, Armando Zimba.

“ Estamos quase a atingir a meta para o ano 2023, estamos num bom caminho, tínhamos 82 vagas para 2023, estamos com 99 por cento no processo de matrículas das crianças, disse director adjunto da Escola Primária Completa a Luta Continua, Edson Muthemba.

Mas afinal o que leva os pais e encarregados de educação a não efectuarem as matrículas atempadamente?

“O que realmente condiciona isto deve ser o facto de os pais tardam em efectuar o registo do boletim de nascimento das crianças, e alguns pais até vem às escolas para reservar vagas mas nós não fazemos isso sem o documento da criança” defendeu a Directora da Escola Primária Completa 3 de Fevereiro.

Jeremias Majobar é pai e encarregado de Educação e diz que já tinha esquecido de matricular o seu filho para que comece a frequentar a escola no próximo ano.

E os que já garantiram as vagas para os seus filhos deixam o conselho “ o pilar da sociedade é a escola, e é preciso que não deixemos assuntos importantes como estes para o último minuto sob o risco de não termos sucesso neste processo” explicou um pais e encarregado entrevista pelo “O País” que preferiu não se identificar.

A previsão do sector de educação é de matricular, em 2023, um milhão e quinhentos mil alunos da primeira classe em todo país.

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