O secretário-geral da ONU, António Guterres, encontra-se em Kiev para uma conversa com Volodymyr Zelensky, com vista a criar condições para a retirada de civis do complexo de Azovstal, em Mariupol.
António Guterres chegou na tarde de ontem a Ucrânia e, numa conferência de imprensa, disse que a sua prioridade imediata é criar condições para salvar civis que se encontram retidos na fábrica metalúrgica Azovstal em Mariupol, no sul da Ucrânia.
“Esta operação é particularmente delicada, porque não se trata de pessoas que estão nas suas casas, ou em sítios públicos para serem evacuadas. Tratam-se de pessoas que estão, digamos, dentro de uma fortaleza subterrânea em condições verdadeiramente dramáticas. Há um problema de confiança das pessoas que podem sair, mas também de que isto não é utilizado indevidamente por outros actores”, afirmou o líder da ONU, citado pela DW.
Debaixo de críticas e depois de ser acusado de passividade em relação à invasão da Ucrânia, António Guterres defendeu-se dizendo que “nunca são conseguidos todos os objectivos”.
Antes destas declarações, Guterres afirmou, através de uma publicação na rede social Twitter, que chegava a Kiev com o intuito de “continuar com o trabalho para alargar o apoio humanitário e assegurar a retirada de civis das zonas de combate”.