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Guiné-Bissau reafirma reconhecimento dos Estados de Israel e Palestina

O Governo da Guiné-Bissau reafirmou, em comunicado de Conselho de Ministros, que mantém o princípio de reconhecimento dos Estados de Israel e da Palestina e que vivam de forma pacífica.

A posição do executivo guineense está expressa no comunicado a que a Lusa teve acesso e que dá conta das deliberações do Conselho de Ministros ordinário realizado ontem, em Bissau.

O documento sublinha que o Governo guineense analisou "o impacto" das declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a transferência da embaixada daquele país para Jerusalém" e "as consequências que daí poderão advir" para o processo de paz no Médio Oriente.

Os países com representação diplomática em Israel têm as embaixadas em Telavive, em conformidade com o princípio, consagrado em resoluções das Nações Unidas, de que o estatuto de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelitas e palestinianos.

A questão de Jerusalém é uma das mais complicadas e delicadas do conflito israelo-palestiniano, um dos mais antigos do mundo.

Israel ocupa a parte oriental da cidade desde 1967 e declarou, em 1980, toda a Jerusalém como a sua capital indivisa.

Os palestinianos querem fazer de Jerusalém oriental a capital de um desejado Estado palestiniano, coexistente em paz com Israel.

Jerusalém é considerada uma cidade santa para cristãos, judeus e muçulmanos.

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