Teve início, à meia-noite de hoje, uma greve geral nos sectores da Educação e da Saúde, convocada pela Frente Social dos sindicatos das duas áreas. Os sindicatos exigem o pagamento dos salários em atraso e a revogação dos despachos que suspendem professores e técnicos de saúde, e nega-lhes a admissão na função pública.
Com o Governo e os sindicatos de costas voltadas há mais de um ano, a paralisação que arranca esta segunda-feira nos sectores da Educação e da Saúde tem consequências imprevisíveis, refere a DW.
As últimas medidas adoptadas pelo Governo nas duas áreas não agradam aos sindicatos, que já se prontificam dar início a uma greve de cinco dias.
A relação entre o Governo e os sindicatos deteriorou-se ainda mais após o executivo decidir, no dia 25 de Agosto passado, não admitir mais a entrada dos novos professores e técnicos de saúde para as duas áreas. O argumento do Governo é estancar o aumento da massa salarial do país.
Segundo a DW, a medida é seguida pela suspensão de mais de mil novos ingressos de técnicos de saúde que haviam sido admitidos. Além do cancelamento do salário de Setembro dos professores que ingressaram recentemente.