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Guardas prisionais em greve contra governo português

Guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa, em Portugal, iniciaram as zero horas de hoje uma greve contra a decisão do Governo de encerrar a prisão até 2026. A greve que irá até Abril visa também reivindicar melhores salários e condições de segurança nas cadeias.

A greve acontece num contexto em que, nesta semana, dois guardas prisionais foram agredidos por reclusos, um deles foi golpeado com uma caneta afiada e o outro levou um soco na cabeça. Ambos estão a receber um tratamento hospitalar.

Os guardas do Estabelecimento Prisional de Lisboa decidiram iniciar uma grave que vai até Abril sem data de término, como forma de contestar a decisão do Governo Português de encerrar o Estabelecimento Prisional até 2026.

O encerramento vai ocorrer em fases, sendo que na primeira fase os guardas serão transferidos para outras unidades prisionais, que segundo o dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Frederico Morais, é uma decisão catastrófica. Porque a transferência de presos e consequentemente dos guardas, vai deixar menos de uma centena de guardas para controlar mais de 500 prisioneiros nas cadeias escaladas.

A classe dos guardas contesta o encerramento do estabelecimento alegadamente por ser “sem justa causa” e esperam do Governo uma resposta positiva. Também reivindicam uma valorização salarial, progressões na carreira, subsídio de missão e condições para a atratividade da profissão e das condições de segurança afim de evitar que reclusos continuem a agredir a estes profissionais nas cadeias.

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