O Grupo Coral dos TPM foi o grande vencedor da 9ª edição do Fest Coros, tendo sido agraciado com o prémio monetário de 250 mil meticais e um espetáculo a ser gravado e exibido na Stv. O segundo lugar ficou com o Coral IPM Pepane que terá como prémio 150 mil meticais, enquanto o Grupo Coral Ebenezer é terceiro classificado e ganhou 50 mil meticais.
Carmelinda Manhiça anunciou com uma voz dócil: “o grande vencedor desta edição é… o grupo coral dos TPM”. Emoção total. Explosão de alegria. Abraços. Das mãos de Roberto Dove, representante do Ministério da Cultura e Turismo, o grupo Coral dos TPM recebia um cheque gigante de 250 mil meticais.
Antes, e com os corações a palpitarem, a apresentadora anunciou o vencedor do inovador prémio indumentária: Wunanga, grupo coral que recebeu rasgados elogios da respeitadíssima estilista moçambicana Teresa Chiziane pela forma como se apresentou em palco ontem. Miguel Uassiquete, director do canal Stv, foi quem entregou o merecido prémio ao Wunanga.
E depois veio o anúncio do terceiro classificado: Ebenezer, grupo coral que recebeu das mãos de Adelino Muthemba, representante da TDM-Mcel, um cheque de cinquenta mil meticais.
Em meio a ansiedade dos representantes dos 12 finalistas no palco, o Coral IPM Pepane foi anunciado como segundo classificado do Fest Coros 2018. À Mateus Mosse, representante da Mozal, patrocinador do maior concurso de canto coral do país, coube a missão de proceder a entrega do cheque gigante no valor monetário de 150 mil meticais.
Estes foram os momentos altos de uma gala que maravilhou. Uma gala, diga-se, com muito “glamour” em que os grupos capricharam na indumentária. A festa não foi só no interior da sala do Scala. No exterior, e num ambiente festivo e de muita emoção, os grupos chegaram escoltados pela polícia de trânsito.
Do lado de fora, Carmelinda Manhiça chamou ao palco a banda Alambique, uma das mais celebradas do país. Composta por alguns dos maiores músicos que Moçambique viu nascer (incluindo os júris Arão Litsuri e Hortêncio Langa) mostraram a sua vitalidade. A cada actuação, a cada aparição… uma demostração da sua maturidade e…jovialidade. Não estiveram, certo, Childo e Celso Paco, actualmente fora do país.
Mas Arão Litsuri e companhia continuam com a mesma cítara. A festa continuou com a actuação dos músicos convidados.
Mr. Bow, acompanhado de seus bailarinos, interpretou “Guilhermina” de forma mais pausada e levantou a sala que estava composta. Aliás, foi pequena demais para acolher muita gente que acorreu ao local para acompanhar a gala de encerramento do Fest Coros. Seguiu-se o desfile dos 12 grupos finalistas da edição 2018 do Fest Coros. Pelo meio, mais algumas actuações de músicos convidados.
António Marcos não defraudou. Pelo contrário, proporcionou momentos de empatia músico-público. E, no final, foi bastante aplaudido. Ainda houve tempo para Anita Macuácua espalhar o seu perfume com uma actuação segura e consistente. Fechou com “Xidossana”, levando o público ao delírio. O Fest Coros 2018 fechava em grande. E, a avaliar pelas grandes emoções que carrega e o público que atrai, vai deixar saudades. Para o ano há mais, certamente.
JURI CONSIDERA MELHOR EDIÇÃO DE SEMPRE
Na última gala da nona edição do maior evento de canto coral de Moçambique, o corpo de jurado foi unânime: esta foi uma das melhores edições do Fest Coros. “Cada edição tem as suas especificidades. Nós podemos arriscar, sem menosprezar as outras, esta pode ter sido a melhor edição pelos resultados finais que nós podemos testemunhar”, avaliou Arão Litsuri, júri e uma voz autorizada.
Mesma opinião partilhada por Hortêncio Langa: “A nona edição é uma das melhores desde a primeira até agora. Estão de parabéns todos os grupos”.
Por sua vez, Teresa Chiziane começou por “agradecer” a Stv pela “oportunidade” para, depois, elevar a qualidade do Fest Coros: “Foi uma grande experiencia. Sinto vontade de gritar bem alto: missão cumprida”,