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Greve nacional na África do Sul iniciou-se ontem e já há 87 detidos

Quase cem pessoas foram detidas, na África do Sul, na sequência da greve convocada para hoje, em todo o país. O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, diz que os protestos visam a desordem e anarquia no país.

Mesmo antes da data prevista para os protestos, a manifestação já se tinha iniciado em algumas cidades de Gauteng, como, Joanesburgo, Soweto e Braamfontein, em Mpumalanga, bem como no Cabo Oriental.

De acordo com a imprensa local, só na noite deste domingo, pelo menos 87 pessoas foram presas durante os protestos.

“Dos 87 presos, 41 foram presos em Gauteng, 29 em North West, 15 em Free State. Também há prisões em outras províncias, como Mpumalanga e Cabo Oriental”, avançou o porta-voz da Estrutura Nacional Conjunta de Operações e Inteligência.

Em Joanesburgo, por exemplo, houve confrontos entre membros do partido de esquerda radical e agentes da Polícia. Já em Braamfontein, pelo menos cinco estudantes foram presos durante uma vigília pacífica.

O Governo destacou mais de 3400 membros do exército sul-africano para apoiar a Polícia na manutenção da lei e ordem.

Apesar dos cenários registados no domingo, esta segunda-feira os relatos são de ambiente relativamente calmo, contudo de tensão. Alguns Serviços nacionais não se abriram ao público, já que parte dos funcionários não compareceu, por temer a manifestação.

A paralisação nacional convocada pelo partido de Julius Malema visa forçar o presidente Cyril Ramaphosa a renunciar à presidência, o fim do corte de energia e outras questões urgentes no país.

Em alusão ao protesto nacional, Cyril Ramaphosa advertiu contra o que chama de desordem e anarquia no país.

Face à greve registada na África do Sul, transportadores moçambicanos suspenderam algumas rotas para aquele país.

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