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Greta rejeita prémio ambiental por falta de acção contra a crise climática

A activista sueca, Greta Thunberg, promotora do movimento “Fridaysforfuture” rejeitou o prémio ambiental do Conselho Nórdico em protesto à falta de acção contra a crise climática.

Greta foi distinguida por dar nova vida ao debate sobre o meio ambiente e o clima e inspirar milhões de pessoas a exigir acções concretas dos governos.
 
"Estou numa viagem à Califórnia, então não posso estar presente. Agradeço ao Conselho Nórdico por esta distinção, é uma grande honra, mas o movimento climático não precisa de mais prémios, mas que os líderes e os políticos oiçam a ciência", afirmou Greta.

"Pertencemos aos países que mais podem fazer, mas dificilmente fazem qualquer coisa. Então, até que comecem a agir de acordo com o que a ciência exige, eu e a FridaysforFuture Sweden optamos por não aceitar o prémio ambiental do Conselho Nórdico", disse.

Em setembro de 2018, Greta Thunberg iniciou uma greve escolar em frente ao parlamento sueco para exigir medidas contra as alterações climáticas, que inspiraram um movimento global e levaram-na a ser recebida pelos líderes mundiais e a participar de conferências de alto nível.

Recentemente, Greta Thunberg foi homenageada com o chamado Nobel Alternativo pela fundação Swedish Right Livelihood Award e foi nomeada para o Prémio Nobel da Paz deste ano, que foi entregue ao primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, pela sua iniciativa de resolver o conflito na fronteira entre o seu país e Eritreia.

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