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Gramane e Panguana “rainhas” da região no boxe

Rady Gramane e Alcinda Panguana não param de alcançar feitos históricos para si e para o país, no boxe. Depois de terem conseguido a proeza de qualificar o país aos Jogos Olímpicos de Tóquio, por mérito próprio, desta vez voltaram a se evidenciar como as rainhas do boxe ao nível da região.

As duas pugilistas moçambicanas conquistaram medalhas de ouro no Campeonato Africano de Boxe da Região III, ao somarem por vitórias todos os combates que tiveram na República Democrática do Congo, no âmbito da sua preparação rumo aos Jogos Olímpicos deste ano.

Nem mesmo o facto de terem ficado mais de um ano sem competir, tendo em conta que a última prova oficial foi nos africanos onde alcançaram o feito da qualificação às olimpiadas de Tóquio, em Março do ano passado, tirou brilho à sua prestação, que de combate em combate foram mostrando o seu potencial no ringue, derrubando quem aparecesse pela frente.

Até porque as duas atletas tem estado a treinar sem parar e, muito recentemente iniciaram um estágio na vila da Namaacha, em preparação aos maiores jogos do planeta.

Mas nem tudo foi um mar de rosas para as duas atletas, que para além dos combates no ringue tiveram que despistar a Covid-19 e os problemas estomacais que tiveram nos primeiros dias das provas.

Nada que tirasse a vontade de regressar com as medalhas de ouro e o prestígio, para além de ganhar forma para enfrentar as melhores pugilistas do mundo, em Tóquio, em Agosto e Setembro.

Alcinda Panguana, na categoria dos Nos 69 Kg, derrotou na final a congolesa Mbambi Brigitte por categóricos 5-0, mesmo resultado com que a moçambicana havia vencido a mesma adversária num dos primeiros combates da competição.

Já a outra moçambicana, Rady Gramane, na categoria dos 75 Kg, não teve meias medidas para despachar a outra congolesa, Mwika Marie Joel, que não resistiu aos golpes e acabou perdendo, também, por 5-0.

As duas pugilistas moçambicanas enfrentaram adversárias de vários países da zona III, dentre elas as quenianas, burundesas e congolesas, sendo que agora regressam ao país para continuar a sua preparação aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que terão lugar este ano no Japão.

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