A activista social Graça Machel defende que Moçambique tem uma política de construção de paz bastante perfeita, porém a sua implementação é fragmentada.
Discursando no painel de debate sobre o envolvimento da mulher na construção da paz, a oradora explicou-se: “em todos os debates, acordos e outras acções sobre paz, segurança, reconciliação, não envolvem os jovens, mulheres, vítimas dos conflitos [físicos ou psicológicos]. Nas guerras ou conflitos, este segmento é que é aliciado a aderir aos movimentos”.
Daí que a activista deixa um apelo à coesão social e criação de espaços colectivos, de interesse comum, longe das diferenças étnicas, político-partidárias.