As previsões indicam para chuvas acima do normal, vendavais, ciclones, cheias e inundações urbanas. E são justamente estes fenómenos que vão afectar as 1 618 000 pessoas em todo país nas diversas áreas. O plano de contingência está desenhado e indica que serão necessários 2.1 mil milhões de meticais.
Neste momento o executivo está com um défice de 1.2 mil milhões, sendo que “o Banco Mundial e o Fundo de Gestão de Calamidades disponibilizaram o resto”, explicou Carmelita Namashulua, em representação do Governo.
Sobre onde se vai buscar os 1.2 mil milhões de meticais, o Governo ainda não tem nomes definidos, mas assegura que a fonte serão os parceiros de sempre e a sociedade civil. Mas não é apenas de dinheiro que o precisa Governo para dar melhor resposta à época chuvosa 2019-2020. “Temos de mobilizar meios aéreos, terrestres e outros para fazer buscas e resgates sempre que necessário”, disse.
Os sectores que poderão sofrer um impacto directo destas intempéries são a educação, a saúde, agricultura, assim como o da alimentação. Para este último, o Governo diz que vai precisar de 4.410 toneladas de bens alimentares para assistência, entre Janeiro e Março de 2020, a 150 mil pessoas. Já existem disponíveis cerca de 2 mil toneladas, prevalecendo um défice de 2.400 toneladas, avaliadas em cerca de 190 milhões de meticais.