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Governo interessado em sistemas que aproximem o cidadão à governação

Seis oradores juntaram-se, na 5ª edição da MOZTECH, para apontar as potencialidades do e-Government.

A realizar-se no Centro de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo, no segundo dia da feira tecnológica, esteve Sérgio Mapsanganhe, Director-Geral-Adjunto do IMAGE, quem defendeu que o Governo decidiu investir na governação electrónica por este mecanismo ser célere. Inclusive, Mapsanganhe lembrou que, desde a aprovação da estratégia e-Government, em 2006, as instituições tiveram oportunidade de colocar no mecanismo electrónico os seus documentos.

Segundo explicou Sérgio Mapsanganhe, o Governo está interessado em mais sistemas que aproximem o cidadão à governação, como os de pagamentos de taxas ao Estado de forma electrónica e o de criação de certificações electrónicas para facilitar as transações.

E porque o Governo sabe que o e-Governement é um factor de satisfação dos cidadãos, trabalha com várias empresas a esse nível. Por exemplo, a Novabase. A representar esta instituição, Sofia Nogueira, a Directora, explicou que na área do governo electrónico, no caso da Novabase, o primeiro projecto foi ajudar o Governo a definir estratégias, pensando na forma como o cidadão e o Governo se relacionam. A Novabase está a trabalhar com o Governo na área do e-tributação, na Autoridade Tributária.  

Como forma de garantir o sucesso do e-Government, os oradores são unânimes, é importante a simplificação dos processos com foco no cidadão ou na empresa. “A coordenação dos projectos também é muito relevante”, disse Sofia Nogueira.

Outro painelista que debateu o e-Governmente foi Abhishek Dewan, Director de IT da MCnet, quem considera que é tempo de Moçambique começar a trabalhar numa moeda electrónica para que se faça transações sem se levantar dinheiro toda a hora. “Andar com dinheiro vivo é inseguro. E o e-Governament evita custos elevados na exportação de serviços. A moeda electrónica vale a pena porque é mais barata”.

Neste sentido de melhorar os serviços prestados ao cidadão, a Janela Única Electrónica (JUE), segundo Ciro Cardoso, Gestor de Desenvolvimento de Serviços da MCNet, é um passo no processo de implementação do governo electrónico. Porque uma das maiores dificuldades é a interconectividade entres as diversas iniciativas do Governo, a MCNet está a trabalhar de modo que as pessoas não tenham que passar por mais de uma entidade para lidar com documentação.

No painel desta tarde também estiveram Jonathan Ofori e Osvaldo Coreia, Director das Alfândegas, quem espera que as instituições tenham na JUE uma possibilidade para interagirem com as alfândegas. “A perspectiva é que tenhamos todo o conhecimento aduaneiro feito por via da Janela Única electrónica”.

 

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