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Governo insta Cornelder a melhorar níveis de eficiência no Porto da Beira 

O Governo moçambicano quer que a Cornelder melhore os seus níveis de eficiência para, num mercado cada vez mais exigente e competitivo e responder, com cada vez mais eficiência, às exigências dos usuários de serviços.

O ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, visitou, ontem, o Porto Beira, com o objectivo de se inteirar do processo de funcionamento daquela infraestrutura concessionada à Cornelder.

Matlombe, na interacção com os gestores do Porto Beira, manifestou a sua preocupação em relação aos níveis de eficiência da infraestrutura, tendo, por outro lado, assegurado que o Governo está aberto a contribuir para que a mesma tenha melhor desempenho.

Adiante, o governante desafiou toda cadeia de logística a aprimorar o seu empenho para se impor ao nível da região.

“Nós avaliamos positivamente o trabalho que está a ser feito pela concessionária, mas achamos que pode ser feito um pouco mais. Instamos à concessionária a melhorar os níveis de eficiência, para que seja mais competitiva. Neste momento, o Porto da Beira não é competitivo e isto está claro mesmo para a concessionária”, frisou João Matlombe.

O ministro dos Transportes e Logística acrescentou que: “podemos reduzir o tempo de espera, melhorar a forma como nos relacionamos com diversos ‘stackolders’ e a Cornelder está a fazer o seu trabalho.”

Para já, a cidade da Beira enfrenta sérios problemas de congestionamento na via que dá acesso ao Porto, chegando-se ao ponto de se registar filas de 16 km. Matlombe mostrou-se preocupado com esta situação, pois o cenário condiciona a circulação de pessoas.

“A via alternativa é uma solução importante que está a ser estudada. A curto prazo, estamos a ver o que pode ser feito para melhorar a transitabilidade. Estamos, também, a ver um outro cenário que é para descongestionar a cidade que é para ver se conseguimos ter os serviços portuários fora da cidade da Beira, para permitir que os camiões entrem para o Porto já com o processo de desalfandegamento concluído”, acresceu. Outro desafio está relacionado com o tempo de espera dos camiões no terminal de combustíveis do Porto da Beira. “Vamos contribuir com todos os intervenientes para vermos quais são as soluções”, rematou.

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