Gianni Infantino é reeleito Presidente da FIFA! O suíço-italiano de 49 anos teve seu mandato à frente da entidade máxima do futebol mundial “estendido” até 2023, podendo ainda tentar mais duas reeleições, o que poderá deixá-lo no poder até 2031.
No seu primeiro mandato como presidente da FIFA, Infantino impôs um ritmo alucinado de mudanças no futebol mundial – tanto dentro das quatro linhas como fora delas. Sem concorrente na reeleição, mostra o poder e aumenta ainda mais a sua responsabilidade, onde também indica que terá ainda mais respaldo para aprovar seus novos planos para o futebol.
Sem votação, Gianni Infantino foi reeleito presidente da FIFA, digamos, que por unanimidade das federações nacionais, onde Moçambique foi representado pelo respectivo presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Alberto Simango Jr., já que uma mudança das regras que foi estabelecida quando o candidato não tiver opositor, é que basta uma salva de palmas para consagrá-lo eleito.
Ao agradecer os aplausos que deram a ele mais um mandato a frente da máxima do futebol, Infantino, visivelmente emocionado, agradeceu o apoio da grande maioria presente no ‘Congresso da FIFA’ em Paris. Porém, antes de ser reeleito, o presidente da FIFA fez um discurso duro, onde mostrou o que fez a frente da entidade nesse seu primeiro mandato. “Lembrem de quatro anos atrás, quando fui eleito. Hoje ninguém fala em crise. Ninguém fala em escândalos ou corrupção.
Nós deixamos de ser tóxicos, quase criminosos, para sermos o que deveríamos ser; uma organização que se importa com o futebol. Quando cheguei aqui, a FIFA tinha US$ 1 bilhão em reservas. Um bom dinheiro. Mas hoje temos US$ 2,7 bilhões. Eu prometi um programa de financiamento para as associações nacionais e falaram que eu era louco. Nós distribuímos dinheiro para vocês, para o futebol. E não em acordos estranhos”, declarou.
O ex-secretário da UEFA comanda hoje uma entidade bem diferente da que pegou em 2016, onde realizou grandes mudanças, como por exemplo, a implementação do vídeo-árbitro e grandes mudanças nas principais competições.
O presidente da FIFA também mudou radicalmente a disputa do “Mundial de Clubes”, que até então era um fracasso comercial e técnico e que a partir de 2021 passará a contar com 24 clubes participantes – sendo duas equipas da África e que será organizado de quatro em quatro anos (sempre um ano antes da Campeonato Mundial), ocupando assim o espaço da extinta Copa das Confederações.
Para já, para além de representar o organismo que tutela o futebol moçambicano, Alberto Simango Jr. vai manter encontros com outros homólogos para troca de experiência com vista a dar mais evolução ao futebol moçambicano.