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Gabriel voa para presidência da Confederação Africana de Boxe da Zona 4

Foto: FMB

O presidente da Federação Moçambicana de Boxe, Gabriel Júnior, foi eleito, no passado dia 15 de Outubro, presidente interino da Confederação Africana de Boxe da zona 4, numa reunião online que contou com a participação de 10 federações desportivas da modalidade.

É o reconhecimento do trabalho árduo e dinâmicas que o actual elenco da Federação Moçambicana de Boxe tem estado a imprimir na modalidade. É o prémio a uma agremiação cuja acção, em sintonia com os atletas e treinadores, resultou em conquistas que colocam Moçambique no topo do ranking do boxe africano, tendo registado uma subida de 27 lugares na última actualização.

O presidente da Federação Moçambicana de Boxe, Gabriel Júnior, assumiu a presidência da Confederação Africana de Boxe da zona 4 por um período de quatro anos (2022–2026).

Moçambique, ao assumir a presidência da Confederação Africana de Boxe da Zona 4, vai dirigir um órgão ou agremiação constituída por 14 países, nomeadamente, Malawi, Botswana, Lesotho, Madagáscar, Seychelles, Comores, Maurícias, Moçambique, África do Sul, eSwatine, Namíbia, Angola, Zimbabwe e Zâmbia.

Reagindo à eleição, o presidente da Federação Moçambicana de Boxe mostrou-se bastante satisfeito por tamanho reconhecimento. Gabriel Júnior disse que tem a “missão de transformar os países da África Austral em potências do boxe Africano e Mundial.”

O presidente da Federação Moçambicana de Boxe revelou que, ao assumir este desafio, pretende dar uma outra dinâmica à modalidade, não se esquecendo de agradecer aos presidentes das federações desportivas que confiaram nele. “Aceitei este desafio de liderança sob indicação das federações dos países da zona Austral que, de forma unânime, viram num filho de Moçambique potencial para dirigir esta grande missão e representar igualmente a zona Austral em sede do executivo de directores da Confederação Africana de Boxe”.

O boxe tem registado bons resultados ao nível de competições internacionais, sendo de destacar que, no passado mês de Outubro, Moçambique passou a ocupar o primeiro lugar do “ranking” da Confederação Internacional de Boxe (IBA) com 5000 pontos.

Os resultados animadores ao nível internacional foram determinantes para que Moçambique subisse 27 lugares e passasse a liderar o “ranking” continental, agora com 5000 pontos, seguido da Argélia com 4400.

O Quénia é o 3º classificado no “ranking” com 3600 pontos, sendo que a República Democrática do Congo e Marrocos ocupam a 4ª e 5ª posições com 2700 e 2400 pontos, respectivamente.

Esta é uma subida assinalável para um país que, há cinco anos, ocupava a 27ª posição do “ranking” africano e 90º ao nível mundial no boxe.

O facto é que Moçambique é o país com maior número de atletas, ao nível de África (5 atletas), que, por um lado, ocupam a posição número um no continente e, por outro, dois pugilistas ocupam a posição número três nas categorias em que estão inseridos.

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