Os parceiros do Gabinete da Esposa do Presidente da República, Isaura Nyusi, oferecem mais de 200 carteiras escolares. O donativo que visa melhorar as condições de ensino e aprendizagem nos estabelecimentos afectados pelo terrorismo e pelo ciclone Idai.
O número de crianças que estudam ao relento e sentadas no chão poderá reduzir a partir do próximo ano. Os sinais para o efeito foram dados, este sábado, com a oferta de 295 carteiras ao Gabinete da Primeira-Dama da República.
O donativo, que chega do Instituto Superior de Administração e Gestão de Portugal e do grupo Mecwide, vai, segundo Isaura Nyusi, fazer face à falta de carteiras que se vive, sobretudo, nas zonas rurais e melhorar o processo de ensino e aprendizagem. “Com este gesto, muitas crianças e jovens terão a oportunidade de melhorar as suas condições de aprendizagem, contribuindo desta forma para o seu sucesso escolar”, avançou a esposa do Presidente da República.
Num outro desenvolvimento, a esposa do Presidente da República, disse que o apoio das empresas portuguesas revelam a importância das acções que o Gabinete tem vindo a desenvolver no combate à pobreza e exclusão social. “Por outro lado, este gesto abre portas para que mais entidades possam canalizar os seus apoios para as crianças carenciadas”, concluiu Isaura Nyusi.
“O equipamento escolar vem aliviar a pressão neste sector”, disse, na ocasião, o Vice- Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Bazo, tendo avançado que “neste momento está-se a mapear as zonas mais críticas para se alocar o donativo”.
“Nós temos a necessidade de tirar os alunos sentados no chão. Reconhecemos que as carteiras vão, sem dúvida, aliviar a situação actual, mas há ainda muitos desafios. Existem algumas zonas que são mais criticas, estamos a falar das províncias que foram afectadas pelo terrorismo e as que sofreram com a tempestade do Idai,”revelou Manuel Bazo, Vice-Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano.
O país possui mais de 13 mil escolas primárias e 622 secundárias, todas elas com um universo de aproximadamente oito milhões de alunos e estima-se que destes 1.400 ainda estudem no chão, de acordo com dados do Governo.